Tecnologia

Natura é a oitava mais inovadora do mundo, segundo a Forbes

Cerca de 60% do faturamento anual da empresa vem de produtos novos

Todo ano, a Natura investe entre 3% e 4% de sua receita em inovação (Silvia Zamboni)

Todo ano, a Natura investe entre 3% e 4% de sua receita em inovação (Silvia Zamboni)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 12h34.

São Paulo – Um ranking divulgado pela revista americana Forbes nesta quarta-feira (20/07) colocou a companhia brasileira de cosméticos Natura na oitava posição entre as mais inovadoras do mundo. Os três primeiros lugares ficaram, respectivamente, com Salesforce.com, Amazon.com e Intuitive Surgical.

Para chegar à lista final, os pesquisadores levaram em conta a “inovação premium” de cada empresa. Eles avaliaram a medida do quanto os investidores têm apostado na alta das ações acima do valor de mercado, com base nas expectativas com relação a futuros produtos, serviços e mercados inovadores.

Na opinião de Victor Fernandes, diretor de Ciência e Tecnologia, Ideias e Conceitos da Natura, essa visão positiva sobre as inovações na empresa é resultado dos investimentos constantes que ela tem feito em novos produtos e em temas atuais, como sustentabilidade e o bem-estar.

Segundo ele, todo ano, a companhia investe entre 3% e 4% de sua receita em novos produtos. No ano passado, ela investiu 139,7 milhões de reais em inovação. “O número é muito grande em relação a outras empresas do setor”, diz. O resultado disso foi o lançamento de 168 produtos, entre novos e relançados. Em 2008 e 2009, esse número foi de 103 e 118, respectivamente.

O índice de inovação em relação aos ganhos da Natura tem sido alto ao longo dos anos. Em 2010, 61,4% do faturamento da companhia teve origem em produtos lançados nos dois anos anteriores. Para Fernandes, esse alto número mostra para os investidores que a companhia está voltada para a área da inovação.

“O investimento constante nos ajuda a ousar mais um pouco. Quando a empresa tem a inovação como algo tão central, ela consegue pensar no novo de forma mais criativa, mais livre. Imagino que os investidores e quem fez a pesquisa perceberam isso na Natura”, afirma.

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