EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h27.
A internet residencial brasileira somou 12,2 milhões de usuários ativos em dezembro de 2005. O crescimento foi de 14,62% em relação a janeiro do mesmo ano, e de 12,4% ante dezembro de 2004. No mês passado, cada usuário gastou, em média, 17 horas e 59 minutos navegando pela rede, tempo 34% superior às 13 horas e 34 minutos verificadas no último mês de 2004. Em comparação a novembro de 2005, o tempo de navegação cresceu cinco minutos.
Já o número de domínios .br evoluiu para 858 596, contra os 850 228 registrados em novembro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (17/1) pelo IBOPE/NetRatings e pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil.
Em 2005, o número de brasileiros que navegou pelo menos uma vez na Internet, a partir de suas residências, voltou aos patamares do início de 2004 de 12 milhões de usuários. Ao longo do ano retrasado, o número de internautas caiu, até encerrar dezembro em 10,8 milhões. Assim, o ano passado foi de recuperação para a Internet doméstica. Um dos principais impulsos à navegação, segundo o coordenador de análise do IBOPE Inteligência, Alexandre Sanches Magalhães, foi o aumento do número de usuários de banda larga no País. "Quem usa conexões rápidas, costuma navegar mais tempo e realizar mais tarefas do que o usuário que usa linha discada e, hoje, cerca de 62% dos internautas ativos residenciais já usa banda larga", diz.
Em relação aos assuntos de interesse dos usuários, todas as categorias apresentaram crescimento do número de usuários em 2005, com exceção do item "ocasiões especiais" (sites de cartões de felicitações), que permaneceu estável. Os maiores aumentos percentuais foram viagens e turismo (93%), casa e beleza (67%), família e estilo de vida (48%), governo e empresas sem fins lucrativos (44%), educação e carreira (39%), automóveis (39%), informações corporativas (38%) e notícias e informações (33%).
Ao comparar dezembro com novembro, apenas três categorias apresentaram crescimento: ocasiões especiais (31%), automóveis (10%) e e-commerce (6%). "A queda na maioria das categorias também foi observada nos anos passados e é atribuída ao início das férias escolares, quando uma parte dos internautas residenciais viaja e deixa de usar a internet em seus domicílios", diz Magalhães.