Casal (Tetra Pak | Flickr)
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2014 às 06h00.
Pesquisadores do Centro Interdisciplinar Herzliya, de Israel, e das Universidades de Rochester e de Illinois em Urbana-Champaign, nos EUA, divulgaram recentemente os resultados de três estudos colaborativos a respeito da relação entre a receptividade das pessoas a uma investida do sexo oposto e a forma como esta pessoa era vista.
Os pesquisadores partiram da premissa de que "as pessoas buscam um parceiro sensível às suas necessidades", de acordo com o Science Daily. "O desejo sexual prospera quando a intimidade é crescente, e ser sensível é uma das melhores maneiras de incutir essa sensação indescritível em longo prazo", explica o pesquisador-chefe Gurit Birnbaum.
Entretanto, a premissa não condiz com a realidade. "Nossos resultados mostram que ela não necessariamente é verdadeira em um encontro inicial, porque um potencial parceiro sensível pode transmitir significados opostos para pessoas diferentes." As respostas que eles encontraram em relação à receptividade da sensibilidade do outro reforçam ideias como "mulher prefere homem canalha" e "homem gosta mesmo é de mulher submissa".
Os pesquisadores observaram se homens ou mulheres perceberam uma pessoa do sexo oposto como sensível e a resposta a isso em termos de atração sexual. Os resultados mostram que homens enxergavam as mulheres mais preocupadas em relação às necessidades do parceiro como mais femininas e mais atraentes.
Já em relação aos homens "mais sensíveis", a percepção é outra: os caras bonzinhos foram percebidos como manipuladores (por exemplo, sendo legais para obter sexo) ou desesperados para agradar a parceira e, por isso, menos atraentes. Em alguns casos, a mulher enxerga este tipo de homem até mesmo como vulnerável e menos dominante.