Tecnologia

Ministra venezuelana defende boicote ao Facebook

Ministra de Assuntos Penitenciários defendeu boicote à rede social como forma de evitar que ela seja utilizada para espionar os venezuelanos

Cartaz com a foto de Snowden traz a emblemática frase de Obama, "Yes, we can!" (Ole Sspata/AFP)

Cartaz com a foto de Snowden traz a emblemática frase de Obama, "Yes, we can!" (Ole Sspata/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 22h43.

Caracas - A ministra de Assuntos Penitenciários da Venezuela, María Iris Varela, defendeu nesta quarta-feira o boicote ao Facebook como forma de se evitar que a rede social seja utilizada para espionar os venezuelanos, após as denúncias do ex-analista de Inteligência americano Edward Snowden.

"Compatriotas: cancelem suas contas no Facebook já porque, sem saber, vocês estão trabalhando de graça como informantes da CIA. Olhem o caso Snowden!" - escreveu Varela no Twitter.

A ministra convocou as vítimas da "espionagem gringa" a apresentar ações na justiça pedindo uma "indenização justa" visando "quebrar a economia" dos Estados Unidos.

Snowden, que foi consultor da agência de segurança nacional dos Estados Unidos (NSA), revelou que o governo de Barack Obama tem um programa mundial para espionar telefones e a Internet.

O ex-analista americano, procurado pelas autoridades dos Estados Unidos, solicitou asilo a cerca de 20 países, e recebeu resposta afirmativa de Venezuela, Bolívia e Nicarágua.

Snowden se encontra no setor de trânsito internacional do Aeroporto de Moscou.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEdward SnowdenEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaEspionagemFacebookInternetPolítica no BrasilProtestosRedes sociaisVenezuela

Mais de Tecnologia

81% da Geração Z no Brasil deixa de usar apps por preocupações com privacidade, diz pesquisa

O que é a Wiz, empresa que pode ser comprada por R$ 124 bilhões pelo Google

Musk prevê Neuralink dando 'superpoderes de ciborgues' a humanos

Amazon Prime Day 2024: megapromoção oferece descontos de até 50%

Mais na Exame