Tecnologia

Microsoft negocia novo serviço de TV online, diz fonte

Ao mesmo tempo, Google, Apple e Netflix disputam fatias do mercado

Steve Ballmer, CEO da Microsoft: empresa quer ser uma "operadora virtual de TV a cabo" (Chris Graythen/Getty Images)

Steve Ballmer, CEO da Microsoft: empresa quer ser uma "operadora virtual de TV a cabo" (Chris Graythen/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2010 às 14h25.

Nova York - A Microsoft está conduzindo negociações iniciais com companhias de mídia para licenciar programas de redes de TV para um novo serviço de online por assinatura, que seria distribuído por meio de aparelhos como o videogame Xbox 360, disseram à Reuters duas pessoas conhecedoras dos planos.

A incursão da gigante do software ao setor de televisão surge no momento em que Google, Apple e Netflix disputam posições na TV do futuro.

A produtora do Windows propôs diversas possibilidades no início das negociações, entre as quais uma "operadora virtual de TV a cabo", com programas transmitidos via Internet a usuários que paguem uma assinatura mensal.

Outras opções incluem o uso do Xbox para autenticar assinantes de TV a cabo que queiram assistir a programas com recursos adicionais de interatividade, um modelo semelhante ao que as operadoras de TV tentaram adotar na Web, disseram as fontes.

A Microsoft também está explorando a possibilidade de criar silos de conteúdo e vender canais mais personalizados diretamente, por exemplo os canais HBO ou Showtime. A empresa já oferece a ESPN, da Disney, por meio do serviço online XBox Live.

As fontes disseram que o serviço pode demorar 12 meses a entrar em operação, mas que as negociações iniciais foram produtivas.

A Microsoft disse que não comenta sobre boatos ou especulações. As pessoas envolvidas nas negociações pediram que seus nomes não fossem revelados, porque elas são confidenciais.

As informações sobre os planos da Microsoft surgem em um momento no qual o setor de TV paga busca atenuar a preocupação dos investidores quanto à fuga de assinantes, que estariam trocando seus caros pacotes de canais por serviços online mais baratos e interesse do público, oferecidos por empresas como Netflix e Hulu. Essas empresas cobram 7,99 dólares ao mês por filmes e programas de TV em formato stream. É um fenômeno que ganhou o apelido "cortar o cabo".

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