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Meta divulga primeiro balanço após mudança de marca e objetivos

A controladora do Facebook segue com planos ambiciosos para o metaverso, mas tem no sapato as mudanças de privacidade da Apple

Meta (M1TA34) (AFP/Getty Images)
AL

André Lopes

Publicado em 2 de fevereiro de 2022 às 06h18.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2022 às 06h23.

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A Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, divulga o seu primeiro balanço trimestral depois que repaginou a marca e os planos da companhia. Segundo os analistas, no relatório desta quarta-feira, 2, a receita da empresa deve atingir 33,4 bilhões de dólares contra 28,0 bilhões de dólares no quarto trimestre de 2020.

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Os números também são os primeiros depois que a empresa apresentou as novas tecnologias e possibilidades que terá ao construir o metaverso.

A empreitada levará tempo para ser desenvolvida e consumirá recursos até que o metaverso atinja o nível em que os usuários possam interagir uns com os outros em vastos mundos virtuais. Ainda assim, a Meta está investindo dinheiro no esforço, gastando de início 10 bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento.

No sapato da empresa e que deve ser levado ao balanço de hoje estão as recentes mudanças de controle de privacidade aplicados pela Apple, que permitem que os usuários do iOS optem por não autorizarem aplicativos os rastreiem pela web. O recurso, chamado App Tracking Transparency, tem sido um obstáculo para aplicativos como Facebook e Instagram, que dependem desse tipo de dados para vender anúncios.

Durante a reunião de acionistas no terceiro trimestre da Meta, o CFO David Wehner apontou especificamente para o App Tracking Transparency, chamando-a de "um potencial vento contrário para o gigante das redes sociais".

Esse não é o único problema da Meta, no entanto. A empresa continua enfrentando uma concorrência crescente de TikTok e Snap e, mais importante, deve enfrentar um processo antitruste em andamento da Federal Trade Commission (FTC).

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