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Mesmo sem Steve Jobs, Apple deve manter vigor

Para analistas, executivo preparou empresa para caminhar sem ele

Steve Jobs mostra o primeiro iPhone, que revolucionou a telefonia e se tornou marca registrada da empresa em sua gestão (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 23h25.

São Paulo - Steve Jobs não é mais o responsável por comandar a segunda empresa mais valiosa do mundo. A saída pode causar problemas pontuais para a Apple, que praticamente se fundiu à imagem de seu criador, mas eles não devem se tornar crônicos. Nesta quinta-feira, por exemplo, um dia depois do anúncio do afastamento, as ações da companhia caíram cerca de 2%, chegando a 369,04 dólares no mercado.

A oscilação, considerada pequena, mostra que a troca já era esperada pelos investidores, e que a escolha de Tim Cook, ex-chefe de operações da Apple, não abalou as negociações do mercado. “Em curto prazo, não vemos nenhum impacto que possa prejudicar a Apple, apesar dessas oscilações normais de mercado”, diz Bruno Freitas, analista de mercado do grupo IDC.

O conforto é fruto de uma tática quase imperceptível adotada pelo cérebro da empresa: o treino de seus funcionários principais para lidar com as grandes apresentações da Apple. Basta relembrar os últimos lançamentos, com Jobs chamando a atenção do público para as novidades e deixando a explicação técnica para os especialistas. “Hoje, você pode ver outras caras nos eventos públicos da companhia. Isso é claramente uma tentativa de mostrar que a Apple é feita por mais pessoas", afirma Freitas.

Como conselheiro, as obrigações de Jobs devem diminuir drasticamente. Mas isso não significa que ele vá se afastar definitivamente dos projetos da empresa. “A Apple equivale à vida de Steve Jobs. Com ou sem o cargo de conselheiro, ele vai continuar envolvido nas decisões até quando não puder mais”, afirma Carolina Milanesi, analista do Gartner – grupo especializado em análise de mercado. A especialista também aposta que o ex-CEO deixou a Apple pronta para continuar a atuar de forma incisiva no mercado. “Não há dúvidas de que, sem ele, não haveria Apple. Mas a questão é que ele criou um time e uma série de processos pensando no sucesso", diz Carolina.

Isso significa que, a princípio, nada deve mudar na rotina da companhia que hoje vale 346,74 bilhões de dólares é conhecida por produtos como iPads, iPhones, iPods e computadores da linha Mac. "Ao longo dos anos, Jobs estabeleceu essa cultura de inovação dentro da empresa", afirma Freitas. "Podemos falar que a Apple absorveu o DNA de Steve Jobs. Por isso, ela pode continuar bem, mesmo sem ele no comando."

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São Paulo - Steve Jobs não é mais o responsável por comandar a segunda empresa mais valiosa do mundo. A saída pode causar problemas pontuais para a Apple, que praticamente se fundiu à imagem de seu criador, mas eles não devem se tornar crônicos. Nesta quinta-feira, por exemplo, um dia depois do anúncio do afastamento, as ações da companhia caíram cerca de 2%, chegando a 369,04 dólares no mercado.

A oscilação, considerada pequena, mostra que a troca já era esperada pelos investidores, e que a escolha de Tim Cook, ex-chefe de operações da Apple, não abalou as negociações do mercado. “Em curto prazo, não vemos nenhum impacto que possa prejudicar a Apple, apesar dessas oscilações normais de mercado”, diz Bruno Freitas, analista de mercado do grupo IDC.

O conforto é fruto de uma tática quase imperceptível adotada pelo cérebro da empresa: o treino de seus funcionários principais para lidar com as grandes apresentações da Apple. Basta relembrar os últimos lançamentos, com Jobs chamando a atenção do público para as novidades e deixando a explicação técnica para os especialistas. “Hoje, você pode ver outras caras nos eventos públicos da companhia. Isso é claramente uma tentativa de mostrar que a Apple é feita por mais pessoas", afirma Freitas.

Como conselheiro, as obrigações de Jobs devem diminuir drasticamente. Mas isso não significa que ele vá se afastar definitivamente dos projetos da empresa. “A Apple equivale à vida de Steve Jobs. Com ou sem o cargo de conselheiro, ele vai continuar envolvido nas decisões até quando não puder mais”, afirma Carolina Milanesi, analista do Gartner – grupo especializado em análise de mercado. A especialista também aposta que o ex-CEO deixou a Apple pronta para continuar a atuar de forma incisiva no mercado. “Não há dúvidas de que, sem ele, não haveria Apple. Mas a questão é que ele criou um time e uma série de processos pensando no sucesso", diz Carolina.

Isso significa que, a princípio, nada deve mudar na rotina da companhia que hoje vale 346,74 bilhões de dólares é conhecida por produtos como iPads, iPhones, iPods e computadores da linha Mac. "Ao longo dos anos, Jobs estabeleceu essa cultura de inovação dentro da empresa", afirma Freitas. "Podemos falar que a Apple absorveu o DNA de Steve Jobs. Por isso, ela pode continuar bem, mesmo sem ele no comando."

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