Mercedes CL avisa quando o motorista está cansado
O recém-lançado Mercedes-Benz CL permite enxergar no escuro, avalia se o carro cabe na vaga do estacionamento e até avisa quando o motorista deve parar para um café
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2011 às 12h47.
São Paulo — Ainda não existem carros de série pilotados 100% por robôs. Mas, em máquinas de última geração, como o recém-lançado Mercedes-Benz CL, o que não falta é inteligência: câmeras, sensores com radar e raios infravermelhos estão espalhados por todos os lados e computadores acionam os freios em caso de perigo.
Rodei mil quilômetros com o novo Mercedes na Alemanha. Após apertar o botão da partida no painel, conheço o detector de pontos cegos, acionado por radares sempre que o veículo se aproxima de outro. Luzes se acendem nos retrovisores laterais e piscam do amarelo ao vermelho, dependendo da distância do outro carro.
Na estrada é a vez de testar o Distronic Plus, um piloto automático coligado a um radar com alcance de 200 metros que calibra a velocidade. Isso evita colisão com os carros da frente, pois se o radar detecta que a distância está se reduzindo, um aviso sonoro alerta o motorista e o dispositivo aciona a pressão de frenagem para evitar a batida. Se o condutor não reage, o carro pressiona o pedal do freio. “Quando a colisão é inevitável, o CL se prepara para o choque”, diz Ulrich Mellinghoff, chefe de segurança da Mercedes. “Ele fecha os vidros e pré-tensiona os cintos de segurança.”
Ouço um sinal sonoro e noto que uma xícara de café se acende no painel. É a senha para parar, porque a máquina interpreta que estou cansado. Sensores no volante e 70 parâmetros analisados pelo computador chegam à conclusão que estou mais suscetível a erros — e que mereço uma pausa. Confira, a seguir, alguns dos principais recursos do Mercedes CL.
Pausa para o café — Uma análise de 70 parâmetros reconhece o estilo de dirigir do motorista. Depois de 20 minutos, o carro consegue identificar se ele está cansado e menos alerta. Sinais sonoros e o ícone de uma xícara de café no painel alertam que é hora de parar para descansar.
Batida inevitável — Se o motorista não consegue evitar uma colisão, nos 60 milésimos de segundo anteriores, o carro aciona os freios em 40%, os vidros e o teto solar são fechados, os bancos reposicionados, os cintos pré-tensionados e os air bags começam a inflar. Isso pode reduzir em 36% o impacto.
De olho na economia — O motor do novo CL ganhou 41 cavalos em relação ao da versão anterior. E mesmo assim é 15% mais econômico e emite menos fumaça. Ele tem sistema de injeção direta de combustível, dois turbocompressores e a função start/stop, que desliga o carro em semáforos ou congestionamentos.
Manobra automática — Sensores e radares ajudam a estacionar. O sistema detecta se a vaga é adequada ao tamanho do veículo, monitora o ângulo da direção e pode frear. Se o motorista ignora os avisos sonoros, o carro corrige as rodas e muda sua trajetória.
Enxerga no escuro — O sistema de visão noturna que equipa o CL permite a identificação de obstáculos mesmo com pouquíssima luz. Ele é operado por uma câmera com infravermelho, localizada no para-brisa, que mostra imagens de pessoas e objetos não iluminados pelos faróis.
Sempre na faixa — Usando uma câmera multiuso instalada no para-brisa e um computador que analisa as imagens, o CL reconhece marcações da pista e alerta o motorista, com vibrações no volante, quando ele invade uma faixa. Se o condutor não reage à advertência, o carro freia suavemente ao mesmo tempo que corrige a trajetória. Ele é inteligente para identificar quando a mudança de direção é proposital, para evitar uma situação de urgência, graças à análise de parâmetros de aceleração e frenagem.
Freios inteligentes — Um piloto automático de última geração faz com que, numa distância predeterminada, dois radares alertem o condutor se o veículo da frente ficou próximo demais ou se surgiu um obstáculo inesperado no caminho. A 2,6 segundos de uma eventual colisão, com velocidade entre 30 km/h e 250 km/h, o sistema emite um sinal de alerta, desacelera e aciona os freios. A 1,6 segundo do obstáculo, os freios param o carro independentemente da ação do motorista.
São Paulo — Ainda não existem carros de série pilotados 100% por robôs. Mas, em máquinas de última geração, como o recém-lançado Mercedes-Benz CL, o que não falta é inteligência: câmeras, sensores com radar e raios infravermelhos estão espalhados por todos os lados e computadores acionam os freios em caso de perigo.
Rodei mil quilômetros com o novo Mercedes na Alemanha. Após apertar o botão da partida no painel, conheço o detector de pontos cegos, acionado por radares sempre que o veículo se aproxima de outro. Luzes se acendem nos retrovisores laterais e piscam do amarelo ao vermelho, dependendo da distância do outro carro.
Na estrada é a vez de testar o Distronic Plus, um piloto automático coligado a um radar com alcance de 200 metros que calibra a velocidade. Isso evita colisão com os carros da frente, pois se o radar detecta que a distância está se reduzindo, um aviso sonoro alerta o motorista e o dispositivo aciona a pressão de frenagem para evitar a batida. Se o condutor não reage, o carro pressiona o pedal do freio. “Quando a colisão é inevitável, o CL se prepara para o choque”, diz Ulrich Mellinghoff, chefe de segurança da Mercedes. “Ele fecha os vidros e pré-tensiona os cintos de segurança.”
Ouço um sinal sonoro e noto que uma xícara de café se acende no painel. É a senha para parar, porque a máquina interpreta que estou cansado. Sensores no volante e 70 parâmetros analisados pelo computador chegam à conclusão que estou mais suscetível a erros — e que mereço uma pausa. Confira, a seguir, alguns dos principais recursos do Mercedes CL.
Pausa para o café — Uma análise de 70 parâmetros reconhece o estilo de dirigir do motorista. Depois de 20 minutos, o carro consegue identificar se ele está cansado e menos alerta. Sinais sonoros e o ícone de uma xícara de café no painel alertam que é hora de parar para descansar.
Batida inevitável — Se o motorista não consegue evitar uma colisão, nos 60 milésimos de segundo anteriores, o carro aciona os freios em 40%, os vidros e o teto solar são fechados, os bancos reposicionados, os cintos pré-tensionados e os air bags começam a inflar. Isso pode reduzir em 36% o impacto.
De olho na economia — O motor do novo CL ganhou 41 cavalos em relação ao da versão anterior. E mesmo assim é 15% mais econômico e emite menos fumaça. Ele tem sistema de injeção direta de combustível, dois turbocompressores e a função start/stop, que desliga o carro em semáforos ou congestionamentos.
Manobra automática — Sensores e radares ajudam a estacionar. O sistema detecta se a vaga é adequada ao tamanho do veículo, monitora o ângulo da direção e pode frear. Se o motorista ignora os avisos sonoros, o carro corrige as rodas e muda sua trajetória.
Enxerga no escuro — O sistema de visão noturna que equipa o CL permite a identificação de obstáculos mesmo com pouquíssima luz. Ele é operado por uma câmera com infravermelho, localizada no para-brisa, que mostra imagens de pessoas e objetos não iluminados pelos faróis.
Sempre na faixa — Usando uma câmera multiuso instalada no para-brisa e um computador que analisa as imagens, o CL reconhece marcações da pista e alerta o motorista, com vibrações no volante, quando ele invade uma faixa. Se o condutor não reage à advertência, o carro freia suavemente ao mesmo tempo que corrige a trajetória. Ele é inteligente para identificar quando a mudança de direção é proposital, para evitar uma situação de urgência, graças à análise de parâmetros de aceleração e frenagem.
Freios inteligentes — Um piloto automático de última geração faz com que, numa distância predeterminada, dois radares alertem o condutor se o veículo da frente ficou próximo demais ou se surgiu um obstáculo inesperado no caminho. A 2,6 segundos de uma eventual colisão, com velocidade entre 30 km/h e 250 km/h, o sistema emite um sinal de alerta, desacelera e aciona os freios. A 1,6 segundo do obstáculo, os freios param o carro independentemente da ação do motorista.