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Medicamento para coração da GSK não atinge objetivo

Incapacidade do Darapladib de reduzir o risco de ataques cardíacos e derrames no primeiro de dois grandes estudos clínicos de Fase III é decepcionante


	GSK: consenso entre as projeções atuais apontam vendas anuais de apenas 605 milhões de dólares em 2018
 (Ben Stansall/AFP)

GSK: consenso entre as projeções atuais apontam vendas anuais de apenas 605 milhões de dólares em 2018 (Ben Stansall/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 09h53.

Londres - Um medicamento experimental da GlaxoSmithKline, projetado para combater doenças de coração de uma nova maneira, não conseguiu atingir seu principal objetivo em um importante estudo clínico em fase avançada, abalando uma das maiores esperanças da empresa para um novo tratamento.

A incapacidade do Darapladib de reduzir o risco de ataques cardíacos e derrames no primeiro de dois grandes estudos clínicos de Fase III é decepcionante, mas não uma grande surpresa. Analistas já tinham expectativas baixas sobre o projeto.

O Darapladib é projetado para prevenir ataques cardíacos e derrames de uma maneira completamente diferente dos medicamentos que reduzem o colesterol ao agir sobre uma enzima chamada Lp-PLA2, que está relacionada a plaquetas que bloqueiam artérias.

Embora alguns analistas do setor tenham sugerido que o remédio pode alcançar 10 bilhões de dólares por ano em vendas, se funcionar, poucos deram uma projeção significativa de vendas até agora, dada a incerteza sobre o produto.

O consenso entre as projeções atuais apontam vendas anuais de apenas 605 milhões de dólares em 2018, de acordo com a Thomson Reuters Pharma.

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