Segundo o hotel, aparentemente os hackers não conseguiram decodificar as informações (Spencer Platt/Getty Images)
AFP
Publicado em 4 de janeiro de 2019 às 17h24.
A rede de hotéis Marriott informou nesta sexta-feira (4) que menos hóspedes do que havia sido estimado foram afetados por um ataque hacker, mas admitiu que mais de 5 milhões de números de passaporte foram roubados.
As autoridades americanas acreditam que o governo chinês está por trás do ataque.
Segundo a rede hoteleira, foram obtidos ilegalmente 5,25 milhões de números de passaporte, enquanto outros 20,3 milhões de números criptografados foram roubados, mas aparentemente os hackers não conseguiram decodificar as informações.
O Marriott revelou em 30 de novembro o ataque hacker, um dos maiores da história, e garantiu que até 500 milhões de clientes da rede Starwood tinham sido afetados e que uma combinação de nomes, endereços, e-mails e números de passaportes de cerca de 327 milhões de hóspedes havia sido roubada.
O Marriott comprou a Starwood em 2016.
A empresa afirmou que revelou esta atualização após uma investigação minuciosa.
"Ao nos aproximarmos do fim do trabalho dos analistas forenses digitais e de análise de dados continuaremos trabalhando duro para resolver as preocupações de nossos clientes e cumprir com o padrão de excelência que nossos clientes merecem e esperam do Marriott", disse o CEO da rede, Arne Sorenson.
O executivo avaliou agora que foram 383 milhões de clientes - reduzindo assim a cifra original depois de a análise de dados eliminar os duplicados.