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Mapa interativo mostra ciberataques pelo mundo em tempo real

CyberThreat Real-Time Map monitora todas as ocorrências detectadas por programas da Kaspersky; está longe de ser algo definitivo, mas dá uma boa noção do problema

mapa (Reprodução / Kaspersky)

mapa (Reprodução / Kaspersky)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 11h14.

Já parou para pensar quantos ciberataques acontecem por dia no mundo? Pois um mapa interativo feito pelos russos da Kaspersky ajuda a dar uma ideia. O belo CyberThreat Real-Time Map mostra, supostamente em tempo real, todos os ataques – sejam infecções, tentativas de invasão ou phishing – detectados pelos programas de segurança da empresa.

O funcionamento é parecido com o do Google Earth, e você só precisa mover o globo terrestre para ver a origem e o destino de cada ameaça. A maior parte delas está concentrada nos Estados Unidos e na Europa, em especial na Rússia, mas dá para ver diversas ocorrências também no Brasil e na China. Um clique sobre os países, aliás, mostra quantas ameaças de cada tipo atingiram as regiões e as colocações deles no ranking de infecções.

Um menu na parte inferior da tela mostra o que significa cada uma das cores, e ajuda a entender melhor quais os tipos mais comuns de ataque. Como os dados estão todos em inglês, confira um resumo traduzido para facilitar:

- Verde: verificações “on-access”, ativadas ao abrir, copiar, rodar ou salvar um arquivo;

- Vermelho: verificações “on-demand”, ativadas manualmente pelo menu de contexto;

- Azul: verificação na web, ativada quando uma página é aberta ou um item é baixado;

- Laranja: verificação de e-mail, ativada quando um objeto chega na caixa de entrada;

- Rosa: detecções de intrusos na rede;

- Amarelo: ativado quando arquivos executáveis maliciosos são encontrados.

O mapa está longe de ser uma versão definitiva de monitoramento global, já que envolve apenas as detecções feitas por soluções da Kasperky. A empresa não está muito presente na África e nem em muitos países asiáticos, e o CyberThreat Map também não tem como detectar infecções atingindo computadores desprotegidos. Mas ainda assim, a página já dá uma dimensão do tamanho do problema com o qual empresas de segurança – e usuários, no geral – precisam lidar constantemente. Se quiser checá-lo, clique aqui.

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