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Mais de 200 sites já foram censurados na Tailândia

Junta militar que governa a Tailândia bloqueou 219 sites sob a alegação de que são uma ameaça para a segurança


	Chefe do Exército, Prayuth Chan-Ocha: quem divulgar "informação ilegal" será detido
 (AFP/Getty Images)

Chefe do Exército, Prayuth Chan-Ocha: quem divulgar "informação ilegal" será detido (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 09h50.

Bangcoc - A junta militar que governa a Tailândia bloqueou 219 sites sob a alegação de que são uma ameaça para a "segurança nacional", informou nesta quarta-feira a imprensa local.

O exército também pedirá para redes sociais como Facebook e Twitter, e aplicativos de chat, como o Line, colaboração para eliminar as contas dos usuários que divulgarem "conteúdos ilegais", publicou o jornal "Prachatai".

O secretário permanente do Ministério de Informação e Tecnologia de Comunicação, Surachai Srisakam, disse na terça-feira à imprensa que um plano está sendo elaborado para que a vigilância da internet seja mais eficiente.

Quem divulgar "informação ilegal" será detido pelas autoridades militares e enfrentarão acusações com penas de prisão.

O chefe do exército da Tailândia, general Prayuth Chan-ocha, assumiu na quinta-feira o controle do país após considerar fracassadas as tentativas do executivo interino e da oposição ao governo de chegar a um um acordo após sete meses de protestos populares.

Nas horas seguintes ao golpe, o militar decretou toque de recolher, proibiu as reuniões públicas e suspendeu a Constituição, além da censura aos meios de comunicação.

Desde o fim da monarquia absolutista em 1932, o país enfrentou 19 golpes militares.

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