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Maioria de operações bancárias no país é feita digitalmente

O estudo constatou que, no primeiro semestre deste ano, a participação média mensal dos canais Internet e mobile foi de 51%, ante 46% em igual período de 2012

Tablet: para a Febraban, a maior responsável pelo aumento da relevância dos meios digitais nos últimos anos é plataforma para dispositivos móveis (Frederick Florin/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 18h01.

São Paulo - Mais da metade das operações bancárias no Brasil já é realizada por meios digitais — mobile banking (celular e tablet) e pela Internet —, de acordo com levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) junto a cinco instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú Unibanco e Santander.

O estudo constatou que, no primeiro semestre deste ano, a participação média mensal dos canais Internet e mobile foi de 51%, ante 46% em igual período de 2012.

Segundo a Febraban, a maior responsável pelo aumento da relevância dos meios digitais nos últimos anos é a plataforma para dispositivos móveis (mobile), composta por aplicativos de bancos instalados em smartphones e tablets. Entre junho de 2012 e junho de 2013, a participação do canal mobile subiu de 3% para 6,2% do total de transações na amostra dos cinco bancos selecionados.

A quantidade de transações no canal mobile nesse mesmo grupo passou de 244 milhões, no primeiro semestre de 2012, para 822 milhões, no mesmo período do ano seguinte — um aumento de 237%. Em um dos bancos pesquisados, a participação do mobile já chega a 10% das transações totais.

Segurança

Além de divulgar o levantamento, a Febraban faz algumas orientações em relação à segurança no uso dos smartphones e Internet para acesso a transações bancárias. Uma sugestão é, ao comprar um aparelho usado, restaurar as configurações originais do produto para que ele volte a funcionar com o padrão de segurança estabelecido pelo próprio fabricante.

Também é importante evitar a compra de celulares que tenham sofrido jailbreak, ou seja, desbloqueados ilegalmente, pois essa prática pode impedir a atualização do sistema operacional e, assim, prejudicar segurança do usuário, diz a Febraban.

A federação dos bancos alerta também para a importância dos programas de proteção contra software malicioso (malware). Dependendo do sistema operacional do aparelho, como Android ou iOS, há diversas opções de ferramentas de segurança, como Avast e Norton.

Há ainda vários aplicativos que armazenam dados de forma criptografada. Como os dispositivos móveis são mais suscetíveis a perda ou roubo, a Febraban também orienta que se façam cópias (backups) dos dados guardados no aparelho, como fotos e contatos.

Para smartphones e tablets, a Febraban orienta os usuários a ativarem a opção de exclusão dos dados do aparelho, em caso de tentativas de acesso com senha incorreta; e, se possível, habilitar a função de geolocalização para que o dispositivo seja encontrado e bloqueado à distância.

Além desses cuidados, os clientes devem ficar atentos aos sites falsos, que costumam solicitar muitas informações confidenciais, justamente porque precisam delas para acessar as contas de clientes. A federação lembra que fraudadores costumam utilizar a "técnica da ansiedade", que supõe a necessidade de o cliente atualizar os dados com rapidez, sempre impondo uma condição: se você não atualizar seus dados agora, sua conta será cancelada.

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São Paulo - Mais da metade das operações bancárias no Brasil já é realizada por meios digitais — mobile banking (celular e tablet) e pela Internet —, de acordo com levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) junto a cinco instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú Unibanco e Santander.

O estudo constatou que, no primeiro semestre deste ano, a participação média mensal dos canais Internet e mobile foi de 51%, ante 46% em igual período de 2012.

Segundo a Febraban, a maior responsável pelo aumento da relevância dos meios digitais nos últimos anos é a plataforma para dispositivos móveis (mobile), composta por aplicativos de bancos instalados em smartphones e tablets. Entre junho de 2012 e junho de 2013, a participação do canal mobile subiu de 3% para 6,2% do total de transações na amostra dos cinco bancos selecionados.

A quantidade de transações no canal mobile nesse mesmo grupo passou de 244 milhões, no primeiro semestre de 2012, para 822 milhões, no mesmo período do ano seguinte — um aumento de 237%. Em um dos bancos pesquisados, a participação do mobile já chega a 10% das transações totais.

Segurança

Além de divulgar o levantamento, a Febraban faz algumas orientações em relação à segurança no uso dos smartphones e Internet para acesso a transações bancárias. Uma sugestão é, ao comprar um aparelho usado, restaurar as configurações originais do produto para que ele volte a funcionar com o padrão de segurança estabelecido pelo próprio fabricante.

Também é importante evitar a compra de celulares que tenham sofrido jailbreak, ou seja, desbloqueados ilegalmente, pois essa prática pode impedir a atualização do sistema operacional e, assim, prejudicar segurança do usuário, diz a Febraban.

A federação dos bancos alerta também para a importância dos programas de proteção contra software malicioso (malware). Dependendo do sistema operacional do aparelho, como Android ou iOS, há diversas opções de ferramentas de segurança, como Avast e Norton.

Há ainda vários aplicativos que armazenam dados de forma criptografada. Como os dispositivos móveis são mais suscetíveis a perda ou roubo, a Febraban também orienta que se façam cópias (backups) dos dados guardados no aparelho, como fotos e contatos.

Para smartphones e tablets, a Febraban orienta os usuários a ativarem a opção de exclusão dos dados do aparelho, em caso de tentativas de acesso com senha incorreta; e, se possível, habilitar a função de geolocalização para que o dispositivo seja encontrado e bloqueado à distância.

Além desses cuidados, os clientes devem ficar atentos aos sites falsos, que costumam solicitar muitas informações confidenciais, justamente porque precisam delas para acessar as contas de clientes. A federação lembra que fraudadores costumam utilizar a "técnica da ansiedade", que supõe a necessidade de o cliente atualizar os dados com rapidez, sempre impondo uma condição: se você não atualizar seus dados agora, sua conta será cancelada.

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