Livrarias alemãs se unem contra Amazon e lançam eReader
O eReader "Tolino" terá 300 mil livros disponíveis para download
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 17h43.
Frankfurt - Livrarias alemãs se juntaram com a Deutsche Telekom para produzir um eReader próprio para desafiar a dominância da Amazon.com no crescente mercado de livros digitais.
Thalia, Weltbild, Hugendubel e Club Bertelsmann irão iniciar a venda do eReader "Tolino" em 7 de março, com cerca de 300 mil livros disponíveis para download, para competir com o Kindle da Amazon e o tablet da Apple, disseram as empresas em comunicado conjunto nesta sexta-feira.
Como no Reino Unido, onde redes como Waterstones ficaram sob pressão pelo sucesso da Amazon, livrarias da Alemanha também sofreram.
A Thalia, maior livraria do país, está sob reestruturação e fechando lojas, e viu suas vendas caírem 2 por cento em seus negócios no acumulado de 2012 até setembro.
"O futuro da indústria de livros da Alemanha deve permanecer nas nossas mãos e não nos grupos listados norte-americanos", disse Carel Halff da livraria e editora Weltbild.
Enquanto os e-books respondem por 10 por cento do mercado de livros nos Estados Unidos, a proporção é de apenas 3,2 por cento no mercado alemão.
Mas o mercado está crescendo rapidamente, com as vendas de e-books triplicando em 2012, para 102 milhões de euros, segundo o grupo de pesquisas de mercado GfK. E-books poderiam responder por 17 por cento das vendas no mercado alemão até 2015.
Frankfurt - Livrarias alemãs se juntaram com a Deutsche Telekom para produzir um eReader próprio para desafiar a dominância da Amazon.com no crescente mercado de livros digitais.
Thalia, Weltbild, Hugendubel e Club Bertelsmann irão iniciar a venda do eReader "Tolino" em 7 de março, com cerca de 300 mil livros disponíveis para download, para competir com o Kindle da Amazon e o tablet da Apple, disseram as empresas em comunicado conjunto nesta sexta-feira.
Como no Reino Unido, onde redes como Waterstones ficaram sob pressão pelo sucesso da Amazon, livrarias da Alemanha também sofreram.
A Thalia, maior livraria do país, está sob reestruturação e fechando lojas, e viu suas vendas caírem 2 por cento em seus negócios no acumulado de 2012 até setembro.
"O futuro da indústria de livros da Alemanha deve permanecer nas nossas mãos e não nos grupos listados norte-americanos", disse Carel Halff da livraria e editora Weltbild.
Enquanto os e-books respondem por 10 por cento do mercado de livros nos Estados Unidos, a proporção é de apenas 3,2 por cento no mercado alemão.
Mas o mercado está crescendo rapidamente, com as vendas de e-books triplicando em 2012, para 102 milhões de euros, segundo o grupo de pesquisas de mercado GfK. E-books poderiam responder por 17 por cento das vendas no mercado alemão até 2015.