LG Display investirá cerca de US$ 9 bi em fábrica de OLEDs

A LG Display Co., fornecedora da Apple Inc., investirá mais de 10 trilhões de wons (US$ 8,7 bilhões) na construção de uma nova fábrica e na expansão da produção de um novo tipo de tela que pode ser usado para reduzir o uso de energia, produzir aparelhos mais finos e exibir cores mais brilhantes. As ações subiram.

A fábrica produzirá telas de diodo emissor de luz orgânico para TVs maiores, relógios inteligentes e painéis automotivos e a meta é que comece a operar no primeiro semestre de 2018, disse a LG Display, que tem sede em Seul, nesta sexta-feira.

A tecnologia vem sendo considerada a possível substituta das telas de cristal líquido usadas nos smartphones.

A Apple planeja adotar o OLED nos iPhones a partir de 2018, informou o jornal Nikkei na quinta-feira, sem atribuir a informação a ninguém.

“Com o anúncio de hoje, o possível momento de adoção das telas de OLED pela Apple está estabelecido”, disse Claire Kim, analista da Daishin Securities Co. em Seul.

A LG Display disse em agosto que planejava investir cerca de 10 trilhões de wons em três anos para desenvolver as telas avançadas, que oferecem uma imagem mais brilhante e nítida que os LCDs.

Os painéis também economizam espaço e energia porque não precisam de luz de fundo. As vendas lentas de LCDs estão acelerando o impulso em direção às OLEDs para smartphones e aparelhos de vestir.

O investimento intensifica a rivalidade da empresa com a Samsung Display Co., a fabricante dominante de painéis OLED para smartphones. A Samsung fornece telas ultrafinas à maior concorrente da Apple, a Samsung Electronics Co., e às fabricantes de telefones chinesas.

A demanda da Apple pelos painéis será suficientemente forte para respaldar mais do que uma grande fabricante, disse Kim.

Demanda da Apple

“Eu acho que a fábrica P10 sozinha não cobrirá a totalidade dos aparelhos da Apple, por isso a Apple precisará recorrer à Samsung para garantir uma produção estável”, disse ela.

As ações da LG Display subiram 2,2 por cento em Seul, para 25.700 wons, reduzindo o declínio deste ano para 24 por cento. O índice de referência Kospi subiu 5,9 por cento.

A Apple é a maior cliente da LG Display, respondendo por cerca de 25 por cento das vendas, segundo uma análise da Bloomberg à sua cadeia de abastecimento.

No mês passado, a empresa sul-coreana informou um declínio de 30 por cento no lucro operacional do terceiro trimestre em meio às quedas dos preços e da demanda.

Um grupo de 200 funcionários da Samsung Display, que já fornece telas OLED para o Apple Watch, criou uma equipe independente que trabalha exclusivamente em telas para produtos da Apple, disseram fontes informadas sobre o assunto em abril.

As duas fabricantes sul-coreanas estão entre as maiores produtoras de telas OLED, enquanto a Universal Display Corp. controla as patentes da maior parte dos materiais avançados utilizados nos visores.

O mercado global de OLED deverá subir para US$ 29,1 bilhões em 2022, contra US$ 13 bilhões neste ano, disse a empresa, citando estimativas da empresa de pesquisas IHS.

A LG Display Co., fornecedora da Apple Inc., investirá mais de 10 trilhões de wons (US$ 8,7 bilhões) na construção de uma nova fábrica e na expansão da produção de um novo tipo de tela que pode ser usado para reduzir o uso de energia, produzir aparelhos mais finos e exibir cores mais brilhantes. As ações subiram.

A fábrica produzirá telas de diodo emissor de luz orgânico para TVs maiores, relógios inteligentes e painéis automotivos e a meta é que comece a operar no primeiro semestre de 2018, disse a LG Display, que tem sede em Seul, nesta sexta-feira.

A tecnologia vem sendo considerada a possível substituta das telas de cristal líquido usadas nos smartphones.

A Apple planeja adotar o OLED nos iPhones a partir de 2018, informou o jornal Nikkei na quinta-feira, sem atribuir a informação a ninguém.

“Com o anúncio de hoje, o possível momento de adoção das telas de OLED pela Apple está estabelecido”, disse Claire Kim, analista da Daishin Securities Co. em Seul.

A LG Display disse em agosto que planejava investir cerca de 10 trilhões de wons em três anos para desenvolver as telas avançadas, que oferecem uma imagem mais brilhante e nítida que os LCDs.

Os painéis também economizam espaço e energia porque não precisam de luz de fundo. As vendas lentas de LCDs estão acelerando o impulso em direção às OLEDs para smartphones e aparelhos de vestir.

O investimento intensifica a rivalidade da empresa com a Samsung Display Co., a fabricante dominante de painéis OLED para smartphones. A Samsung fornece telas ultrafinas à maior concorrente da Apple, a Samsung Electronics Co., e às fabricantes de telefones chinesas.

A demanda da Apple pelos painéis será suficientemente forte para respaldar mais do que uma grande fabricante, disse Kim.

Demanda da Apple

“Eu acho que a fábrica P10 sozinha não cobrirá a totalidade dos aparelhos da Apple, por isso a Apple precisará recorrer à Samsung para garantir uma produção estável”, disse ela.

As ações da LG Display subiram 2,2 por cento em Seul, para 25.700 wons, reduzindo o declínio deste ano para 24 por cento. O índice de referência Kospi subiu 5,9 por cento.

A Apple é a maior cliente da LG Display, respondendo por cerca de 25 por cento das vendas, segundo uma análise da Bloomberg à sua cadeia de abastecimento.

No mês passado, a empresa sul-coreana informou um declínio de 30 por cento no lucro operacional do terceiro trimestre em meio às quedas dos preços e da demanda.

Um grupo de 200 funcionários da Samsung Display, que já fornece telas OLED para o Apple Watch, criou uma equipe independente que trabalha exclusivamente em telas para produtos da Apple, disseram fontes informadas sobre o assunto em abril.

As duas fabricantes sul-coreanas estão entre as maiores produtoras de telas OLED, enquanto a Universal Display Corp. controla as patentes da maior parte dos materiais avançados utilizados nos visores.

O mercado global de OLED deverá subir para US$ 29,1 bilhões em 2022, contra US$ 13 bilhões neste ano, disse a empresa, citando estimativas da empresa de pesquisas IHS.