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Laptop com Wi-Fi danifica esperma, indica estudo

Pesquisa argentina conclui que manter o computador no colo conectado à web via Wi-Fi pode resultar em uma queda na fertilidade masculina

A equipe notou problemas de mobilidade e de integridade do DNA no esperma exposto a estas condições (stock.XCHNG)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 09h36.

São Paulo- Cientistas argentinos encontram evidências de que usar um notebook no colo com Wi-Fi pode reduzir a taxa de fertilidade masculina.

A equipe liderada por Conrado Avendaño, do Nascentis Medicina Reproductiva, em Córdoba, notou problemas de mobilidade e de integridade do DNA no esperma exposto a estas condições.

O estudo foi feito in vitro- ou seja, for a de um ser humano. Os pesquisadores recolheram amostras de sêmen de 29 pacientes saudáveis e as dividiram em duas partes: a primeira foi exposta a um laptop conectado à web via Wi-Fi durante 4 horas. A segunda foi incubada em condições idênticas, porém sem a exposição à conexão ou ao computador.

Em seguida, os pesquisadores avaliaram a mobilidade, aptidão e a fragmentação do DNA de cada esperma.

Os resultados mostraram que aqueles expostos ao laptop com Wi-Fi mostraram uma queda significativa na mobilidade e um aumento na fragmentação do DNA. Os pesquisadores afirmam que as condições foram controladas, de modo que o calor da máquina não estivesse associado aos problemas causados. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a temperatura dos laptops é também prejudicial aos espermatozoides.

A pesquisa argentina, publicada esta semana na revista científica Fertility & Sterility, conclui que é possível especular que manter o computador no colo, próximo aos testículos, conectado à web via Wi-Fi, pode resultar em uma queda na fertilidade masculina.

Os pesquisadores, no entanto, ressaltam: é preciso mais testes “in vitro”, como esse, e “in vivo”, em pessoas, para provar esta hipótese.

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A equipe liderada por Conrado Avendaño, do Nascentis Medicina Reproductiva, em Córdoba, notou problemas de mobilidade e de integridade do DNA no esperma exposto a estas condições.

O estudo foi feito in vitro- ou seja, for a de um ser humano. Os pesquisadores recolheram amostras de sêmen de 29 pacientes saudáveis e as dividiram em duas partes: a primeira foi exposta a um laptop conectado à web via Wi-Fi durante 4 horas. A segunda foi incubada em condições idênticas, porém sem a exposição à conexão ou ao computador.

Em seguida, os pesquisadores avaliaram a mobilidade, aptidão e a fragmentação do DNA de cada esperma.

Os resultados mostraram que aqueles expostos ao laptop com Wi-Fi mostraram uma queda significativa na mobilidade e um aumento na fragmentação do DNA. Os pesquisadores afirmam que as condições foram controladas, de modo que o calor da máquina não estivesse associado aos problemas causados. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a temperatura dos laptops é também prejudicial aos espermatozoides.

A pesquisa argentina, publicada esta semana na revista científica Fertility & Sterility, conclui que é possível especular que manter o computador no colo, próximo aos testículos, conectado à web via Wi-Fi, pode resultar em uma queda na fertilidade masculina.

Os pesquisadores, no entanto, ressaltam: é preciso mais testes “in vitro”, como esse, e “in vivo”, em pessoas, para provar esta hipótese.

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