Jornalistas e mídia são alvos de hackers, diz pesquisa
Pesquisa de engenheiros de segurança do Google disse que 21 das 25 maiores organizações jornalísticas do mundo têm sido alvo de ataques
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2014 às 12h52.
Singapura - Vinte e uma das 25 maiores organizações jornalísticas do mundo têm sido alvo de ataques de hackers que podem ter sido apoiados por diferentes países, segundo uma pesquisa de dois engenheiros de segurança do Google .
Os ataques foram realizados por hackers que ou trabalham para ou apoiam um governo, e tinham como alvo específico jornalistas, disseram os autores do levantamento Shane Huntley e Morgan Marquis-Boire. A pesquisa deles foi apresentada na conferência de hackers Black Hat em Cingapura nesta sexta-feira.
"Se você é um jornalista ou uma organização jornalística, veremos uma escolha de alvo com apoio de um Estado e vemos isso acontecer independentemente da região, vemos isso no mundo inteiro, tanto de onde os alvos estão como de onde eles vêm", disse Huntley, um engenheiro de segurança de software do Google, à Reuters.
Os dois pesquisadores não quiseram entrar em detalhes sobre como o Google monitora tais ataques, mas disse que a companhia "rastreia os agentes estatais que atacam nossos usuários".
Destinatários de e-mails de ataque no serviço de e-mail do Google, o Gmail, normalmente recebem uma mensagem de alerta.
Ao mesmo tempo que grandes grupos de mídia do mundo foram alvo de ataques hackers, organizações jornalísticas menores, cidadãos jornalistas e blogueiros também foram alvos, disse Huntley, citando ataques contra jornalistas no Marrocos e na Etiópia.
O problema, disse Marquis-Boire, é que as organizações de mídia têm se mostrado mais lentas do que outras indústrias em reconhecer a ameaça e adotar ações. "Muitas organizações jornalísticas estão apenas começando a acordar para isso", disse ele.
Muitos jornalistas estão agora adotando ações individuais para proteger seus computadores e contas de e-mail, segundo Marquis-Boire.
Singapura - Vinte e uma das 25 maiores organizações jornalísticas do mundo têm sido alvo de ataques de hackers que podem ter sido apoiados por diferentes países, segundo uma pesquisa de dois engenheiros de segurança do Google .
Os ataques foram realizados por hackers que ou trabalham para ou apoiam um governo, e tinham como alvo específico jornalistas, disseram os autores do levantamento Shane Huntley e Morgan Marquis-Boire. A pesquisa deles foi apresentada na conferência de hackers Black Hat em Cingapura nesta sexta-feira.
"Se você é um jornalista ou uma organização jornalística, veremos uma escolha de alvo com apoio de um Estado e vemos isso acontecer independentemente da região, vemos isso no mundo inteiro, tanto de onde os alvos estão como de onde eles vêm", disse Huntley, um engenheiro de segurança de software do Google, à Reuters.
Os dois pesquisadores não quiseram entrar em detalhes sobre como o Google monitora tais ataques, mas disse que a companhia "rastreia os agentes estatais que atacam nossos usuários".
Destinatários de e-mails de ataque no serviço de e-mail do Google, o Gmail, normalmente recebem uma mensagem de alerta.
Ao mesmo tempo que grandes grupos de mídia do mundo foram alvo de ataques hackers, organizações jornalísticas menores, cidadãos jornalistas e blogueiros também foram alvos, disse Huntley, citando ataques contra jornalistas no Marrocos e na Etiópia.
O problema, disse Marquis-Boire, é que as organizações de mídia têm se mostrado mais lentas do que outras indústrias em reconhecer a ameaça e adotar ações. "Muitas organizações jornalísticas estão apenas começando a acordar para isso", disse ele.
Muitos jornalistas estão agora adotando ações individuais para proteger seus computadores e contas de e-mail, segundo Marquis-Boire.