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Jornal britânico Guardian mata seu app social no Facebook

O aplicativo do Guardian chegou a atrair 6 milhões de usuários por mês, mas o número caiu para 2,5 milhões por causa de mudanças no Facebook

O Guardian foi pioneiro na criação de um app para leitura de notícias no próprio Facebook, há cerca de um ano (Scott Barbour / Getty Images)

Maurício Grego

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 10h41.

São Paulo — O Guardian foi pioneiro ao criar um aplicativo social para leitura de notícias no Facebook , há cerca de um ano. O app chegou a ter 6 milhões de usuários por mês, um número impressionante. Agora o jornal britânico está encerrando o aplicativo. Os leitores estão sendo direcionados ao site do jornal para ver as notícias.

Na página do aplicativo no Facebook, uma faixa exibe o aviso: “O app do Guardian está mudando. Saiba mais”. Um clique nela leva a um post num blog do jornal. Sem revelar os motivos para a mudança, o gerente de produto Anthony Sullivan diz, no blog, que a atividade social em torno das notícias vai, agora, acontecer no próprio site da publicação. Mas os leitores vão continuar podendo usar as credenciais do Facebook para fazer login no jornal.

Sullivan afirma que o app do Guardian já chegou a ter 6 milhões de usuários por mês. Mas o Facebook mudou os critérios para a exibição de posts na rede social . A mudança fez a audiência cair para a metade. Quando o aplicativo foi encerrado, estava em 2,5 milhões por mês, número ainda alto mas obviamente abaixo do potencial demonstrado antes.

O Guardian certamente deseja a audiência do Facebook, que Sullivan chama de “difícil de atingir”. O que o jornal parece ter aprendido é que, no Facebook, é a turma de Zuckerberg quem está no comando. O fim do aplicativo sugere que o Guardian quer captar leitores na rede social, mas prefere que eles leiam as notícias onde a exibição delas está sob o controle do jornal.

“O ponto chave é que o usuário vai estar no controle e se ele não estiver interessado em compartilhar, isso não vai influir na experiência de acessar nosso conteúdo”, diz Sullivan.

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Na página do aplicativo no Facebook, uma faixa exibe o aviso: “O app do Guardian está mudando. Saiba mais”. Um clique nela leva a um post num blog do jornal. Sem revelar os motivos para a mudança, o gerente de produto Anthony Sullivan diz, no blog, que a atividade social em torno das notícias vai, agora, acontecer no próprio site da publicação. Mas os leitores vão continuar podendo usar as credenciais do Facebook para fazer login no jornal.

Sullivan afirma que o app do Guardian já chegou a ter 6 milhões de usuários por mês. Mas o Facebook mudou os critérios para a exibição de posts na rede social . A mudança fez a audiência cair para a metade. Quando o aplicativo foi encerrado, estava em 2,5 milhões por mês, número ainda alto mas obviamente abaixo do potencial demonstrado antes.

O Guardian certamente deseja a audiência do Facebook, que Sullivan chama de “difícil de atingir”. O que o jornal parece ter aprendido é que, no Facebook, é a turma de Zuckerberg quem está no comando. O fim do aplicativo sugere que o Guardian quer captar leitores na rede social, mas prefere que eles leiam as notícias onde a exibição delas está sob o controle do jornal.

“O ponto chave é que o usuário vai estar no controle e se ele não estiver interessado em compartilhar, isso não vai influir na experiência de acessar nosso conteúdo”, diz Sullivan.

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