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Jogos on-line são as estrelas principais no salão E3

O salão E3 tem pela primeira vez uma plataforma chamada de "Zona eSports" gerada pelo grupo especializado em jogos eletrônicos ESL

eSports: "As competições online estão mudando a indústria de diferentes formas" (Divulgação/Divulgação)

eSports: "As competições online estão mudando a indústria de diferentes formas" (Divulgação/Divulgação)

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AFP

Publicado em 14 de junho de 2017 às 19h31.

Durante muito tempo a grande vitrine da indústria de videogames, o salão Electronic Entertainment Expo (E3) de Los Angeles começou com a presença de jogadores que se transformaram em estrelas on-line com suas performances seguidas por milhares de fãs no YouTube (Google), Twitch e Facebook.

Junto com os últimos lançamentos de jogos on-line, os Youtubers se transformaram em celebridades e pela primeira vez jogam ao vivo no salão, que foi aberto na terça-feira em Los Angeles e vai até essa sexta-feira.

"A realidade de hoje é que os que influenciam a indústria não são mais os jogos, mas os criadores do YouTube", diz o responsável pelo setor de jogos no YouTube, Ryan Wyatt, em entrevista à AFP.

"Envolver os criadores é inteligente porque o retorno é construtivo, eles não fazem apenas críticas", acrescentou.

Essa indústria em expansão está desenvolvendo uma relação com os "gamers" e não se contenta em apenas vender seus produtos.

O salão E3 tem pela primeira vez uma plataforma chamada de "Zona eSports" gerada pelo grupo especializado em jogos eletrônicos ESL, com organização e transmissão online de jogos.

As competições online estão mudando a indústria de diferentes formas, segundo Craig Levine, dono do grupo ESL.

O faturamento mundial do setor de eSport deve passar dos 200 milhões de dólares de 2015 para um bilhão em 2018, segundo estimativas da empresa de pesquisa Baird citada pelos organizadores do salão.

Até 2018 a audiência mundial de jogos eletrônicos online deve chegar a 500 milhões de espectadores, mais do que a dos esportes "reais", segundo Levine.

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