Internet via WiMAX pode prejudicar parabólicas no Brasil
O uso da tecnologia WiMAX para acesso sem fio à internet, que está sendo discutido na Anatel, pode interferir nas transmissões de TV via satélite
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2011 às 17h49.
São Paulo -- Com ao menos cinco anos de atraso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu liberar faixas de frequência para oferta de banda larga sem fio usando a tecnologia WiMAX no Brasil. De acordo com a agência, o plano é leiloar faixas das frequências de rádio de 3,4 a 3,6 gigahertz (GHz) para oferta de banda larga e telefonia no padrão sem fio WiMAX, desenvolvido pela Intel.
O tema é discutido desde 2006, quando a agência realizou as primeiras consultas públicas sobre o tema. O leilão de novas faixas esteve próximo de acontecer em 2007, mas acabou cancelado após o TCU (Tribunal de Contas da União) fazer críticas às regras definidas para o processo.
Agora, as emissoras Globo e Record apresentaram queixas à Anatel. As duas empresas argumentam que a faixa que a agência pretende liberar afeta as transmissões de TV para antenas parabólicas. De acordo com as emissoras, as parabólicas usam a faixa de frequências contígua, de 3,62 GHz a 3,8 GHz, muito próxima da faixa a ser leiloada para o WiMAX.
Na prática, redes WiMAX nessa frequência podem causar transferências em 22 milhões de antenas parabólicas espalhadas pelo país e reduzir a qualidade da imagem e do áudio que estes consumidores recebem em suas casas. Procurada pela INFO, a Anatel não pode se manifestar imediatamente.
Um conselheiro da agência, no entanto, disse ao jornal Folha de S. Paulo que, caso os problemas técnicos apareçam durante a fase de testes da tecnologia, serão feitas as correções necessárias antes do leilão das faixas. O leilão de frequências para tecnologia WiMAX permite criar redes móveis com velocidades de acesso de até 10 Mbps. Na prática, essas redes podem competir com a tecnologia 4G no padrão LTE (Long Term Evolution), alvo de investimentos por teles como Oi, Vivo, TIM e Claro no Brasil.
A oferta de novas faixas para exploração de banda larga sem fio também é apontada por especialistas como condição fundamental para ampliar a competição entre as teles no país e criar planos de banda larga mais em conta, em especial nas pequenas cidades do interior do Brasil e nas regiões Norte e Nordeste.
São Paulo -- Com ao menos cinco anos de atraso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu liberar faixas de frequência para oferta de banda larga sem fio usando a tecnologia WiMAX no Brasil. De acordo com a agência, o plano é leiloar faixas das frequências de rádio de 3,4 a 3,6 gigahertz (GHz) para oferta de banda larga e telefonia no padrão sem fio WiMAX, desenvolvido pela Intel.
O tema é discutido desde 2006, quando a agência realizou as primeiras consultas públicas sobre o tema. O leilão de novas faixas esteve próximo de acontecer em 2007, mas acabou cancelado após o TCU (Tribunal de Contas da União) fazer críticas às regras definidas para o processo.
Agora, as emissoras Globo e Record apresentaram queixas à Anatel. As duas empresas argumentam que a faixa que a agência pretende liberar afeta as transmissões de TV para antenas parabólicas. De acordo com as emissoras, as parabólicas usam a faixa de frequências contígua, de 3,62 GHz a 3,8 GHz, muito próxima da faixa a ser leiloada para o WiMAX.
Na prática, redes WiMAX nessa frequência podem causar transferências em 22 milhões de antenas parabólicas espalhadas pelo país e reduzir a qualidade da imagem e do áudio que estes consumidores recebem em suas casas. Procurada pela INFO, a Anatel não pode se manifestar imediatamente.
Um conselheiro da agência, no entanto, disse ao jornal Folha de S. Paulo que, caso os problemas técnicos apareçam durante a fase de testes da tecnologia, serão feitas as correções necessárias antes do leilão das faixas. O leilão de frequências para tecnologia WiMAX permite criar redes móveis com velocidades de acesso de até 10 Mbps. Na prática, essas redes podem competir com a tecnologia 4G no padrão LTE (Long Term Evolution), alvo de investimentos por teles como Oi, Vivo, TIM e Claro no Brasil.
A oferta de novas faixas para exploração de banda larga sem fio também é apontada por especialistas como condição fundamental para ampliar a competição entre as teles no país e criar planos de banda larga mais em conta, em especial nas pequenas cidades do interior do Brasil e nas regiões Norte e Nordeste.