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Internet é restabelecida na Síria

Autoridades teriam bloqueado o acesso às comunicações, afirmaram opositores do governo


	Homem caminha entre escombros de casas destruídas após ataque:  violência continua em várias regiões do país
 (Bassam al-Erbeeni/Reuters)

Homem caminha entre escombros de casas destruídas após ataque:  violência continua em várias regiões do país (Bassam al-Erbeeni/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2012 às 20h55.

Cairo - A conexão de internet foi restabelecida neste sábado na Síria, após um corte de três dias, enquanto prosseguiram os bombardeios da aviação do regime em Damasco e sua periferia, informaram os grupos da oposição.

Os opositores denunciaram na quinta-feira que as autoridades haviam cortado as comunicações na maior parte da capital e outras áreas do país.

De fato, o corte de internet causou o fechamento do aeroporto da capital, onde os voos foram suspensos.

A companhia americana de controle Renesys, encarregada de supervisionar o serviço no mundo todo, confirmou que mais de 90% do território sírio sofreu um blecaute de internet que deixou a população sem acesso à rede.

Enquanto isso, hoje continuou a violência em diferentes pontos do país, especialmente na capital e suas imediações.


Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, quatro pessoas morreram, entre elas uma mulher e uma menina, pelos bombardeios nos povoados de Muadamiya e Duma, nos arredores de Damasco.

Também foram bombardeadas várias aldeias da região como Yasrin, Saqba, Ziabiya e Beit Saham.

O mesmo grupo destacou que os rebeldes enfrentaram as forças do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, na cidade de Arbín, nos arredores de da capital, e que prosseguem os combates em Kafr Susa, Daraya e Al Asali.

Estas informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime sírio aos jornalistas.

A violência aumentou na Síria após a paralisia dos esforços mediadores, que não conseguiram pôr fim a um conflito que começou em março de 2011 e derivou em uma guerra civil. EFE

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