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Internet da Coreia do Norte volta a funcionar em meio a disputa com EUA sobre hackers

A Coreia do Norte, no centro de uma disputa com os Estados Unidos sobre um ataque de hackers à Sony Pictures, sofreu uma queda completa de Internet

Barack Obama (Getty Images)

Barack Obama (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 05h27.

A Coreia do Norte, no centro de uma disputa com os Estados Unidos sobre um ataque de hackers à Sony Pictures, sofreu uma queda completa de Internet durante horas nesta terça-feira, mas autoridades norte-americanas disseram que o governo dos EUA não teve qualquer envolvimento.

A empresa norte-americana Dyn, que monitora a infraestrutura da Internet, disse que a razão para a queda não era conhecida, mas afirmou que as possibilidades vão desde falhas técnicas a um ataque de hackers. Diversas autoridades dos EUA próximas das investigações do ataque à Sony Pictures disseram que o governos dos EUA não realizaram qualquer ataque cibernético contra Pyongyang.

O presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu na sexta-feira responder ao grande ciberataque contra a Sony, que ele disse ter sido de responsabilidade da Coreia do Norte, "em local e data e da forma que nós escolhermos".

A Dyn disse que os links de Internet da Coreia do Norte ficaram instáveis na segunda-feira, e que depois o país ficou completamente offline. Os links foram restaurados às 23h46 de segunda (horário de Brasília), e a queda pode ter sido provocada por ataques de indivíduos, falha de hardware ou até mesmo ter sido causada pelo própria Coreia do Norte, de acordo com especialistas.

Quase todos os links e o tráfego de Internet da Coreia do Norte passam pela China, e o governo de Pequim disse ser "irresponsável" qualquer sugestão de envolvimento chinês.

Enquanto isso, a Coreia do Sul, que permanece tecnicamente em guerra com o Norte, disse não poder descartar o envolvimento do vizinho isolado em um ataque cibernético à operadora das centrais nucleares do país. Seul disse que apenas dados não críticos foram roubados e que as operações não foram postas em risco, mas pediu a ajuda dos EUA para investigar.

 

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