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Internet contribui com até 2,5% do PIB de Brasil

O estudo aponta que um índice de 10% de penetração de banda larga em um país aumenta o PIB em uma média de 3,2% e incrementa a produtividade em 2,6%

A cada ano são criadas 150 mil novas empresas relacionadas à rede e na América Latina (Stock.Xchange)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 19h03.

Bogotá - Um estudo da empresa de consultoria Mckinsey & Company apresentado nesta quinta-feira pelo Google Colômbia aponta que a internet representa entre 2% e 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de Brasil, Argentina e México, uma percentagem que em breve será alcançada por outros países da região.

O relatório, apresentado pela gerente de Assuntos Públicos do Google Colômbia, Ana Lucía Lennis, mostra que se o negócio de internet fosse uma indústria, na Argentina equivaleria a todo o setor de hotéis e restaurantes.

''No México se encontraria entre as dez maiores empresas do país e se falamos do Brasil seria comparável a toda a indústria mineradora'', disse Ana Lucía à Efe.

O estudo aponta que um índice de 10% de penetração de banda larga em um país aumenta o PIB em uma média de 3,2% e incrementa a produtividade em 2,6%.

''A aposta dos governos em acabar com a exclusão digital para que mais pessoas estejam conectadas tem um impacto direto no crescimento econômico dos países'', afirmou a direção do Google.

Ana Lucía sustentou que o fato de que as empresas na América Latina ou em outros países em desenvolvimento possam começar a fundamentar seu negócio na internet lhes está permitindo uma evolução muito mais veloz que a que os países desenvolvidos tiveram para progredir em alguns campos.

A gerente declarou que, por exemplo, os pagamentos móveis no Quênia são muito mais eficientes e mais rápidos que os que se podem ser feitos no Kansas (EUA) porque na África se detectou uma necessidade e se utilizou a tecnologia para solucioná-la.


Por sua parte, a gerente geral do Google Colômbia, Laura Camacho, lembrou que o motor da América Latina vai ser a inovação e que grande parte dela vai chegar acompanhada pelas tecnologias digitais e pelas telecomunicações, embora haja certos obstáculos a serem superados.

O relatório também ressalta que, por cada posto de trabalho perdido nas pequenas e médias empresas na Argentina e no México, a internet cria 3,2 trabalhos em comparação com os 1,6 criados nos países desenvolvidos.

Segundo a Mckinsey & Company, a cada ano são criadas 150 mil novas empresas relacionadas à rede e na América Latina, onde as pequenas e médias empresas representam entre 20% e 35% da economia, promover seu uso no setor tem um alto impacto.

As pequenas e médias empresas que utilizam internet crescem 9% mais rápido e vendem 7% mais, de acordo com o estudo.

Além disso, assinala que nos seis mercados emergentes mais importantes do mundo, 1,3% dos trabalhos estão relacionados com internet e que, das duas bilhões de pessoas conectadas no mundo, quase metade delas estão em economias emergentes.

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Bogotá - Um estudo da empresa de consultoria Mckinsey & Company apresentado nesta quinta-feira pelo Google Colômbia aponta que a internet representa entre 2% e 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de Brasil, Argentina e México, uma percentagem que em breve será alcançada por outros países da região.

O relatório, apresentado pela gerente de Assuntos Públicos do Google Colômbia, Ana Lucía Lennis, mostra que se o negócio de internet fosse uma indústria, na Argentina equivaleria a todo o setor de hotéis e restaurantes.

''No México se encontraria entre as dez maiores empresas do país e se falamos do Brasil seria comparável a toda a indústria mineradora'', disse Ana Lucía à Efe.

O estudo aponta que um índice de 10% de penetração de banda larga em um país aumenta o PIB em uma média de 3,2% e incrementa a produtividade em 2,6%.

''A aposta dos governos em acabar com a exclusão digital para que mais pessoas estejam conectadas tem um impacto direto no crescimento econômico dos países'', afirmou a direção do Google.

Ana Lucía sustentou que o fato de que as empresas na América Latina ou em outros países em desenvolvimento possam começar a fundamentar seu negócio na internet lhes está permitindo uma evolução muito mais veloz que a que os países desenvolvidos tiveram para progredir em alguns campos.

A gerente declarou que, por exemplo, os pagamentos móveis no Quênia são muito mais eficientes e mais rápidos que os que se podem ser feitos no Kansas (EUA) porque na África se detectou uma necessidade e se utilizou a tecnologia para solucioná-la.


Por sua parte, a gerente geral do Google Colômbia, Laura Camacho, lembrou que o motor da América Latina vai ser a inovação e que grande parte dela vai chegar acompanhada pelas tecnologias digitais e pelas telecomunicações, embora haja certos obstáculos a serem superados.

O relatório também ressalta que, por cada posto de trabalho perdido nas pequenas e médias empresas na Argentina e no México, a internet cria 3,2 trabalhos em comparação com os 1,6 criados nos países desenvolvidos.

Segundo a Mckinsey & Company, a cada ano são criadas 150 mil novas empresas relacionadas à rede e na América Latina, onde as pequenas e médias empresas representam entre 20% e 35% da economia, promover seu uso no setor tem um alto impacto.

As pequenas e médias empresas que utilizam internet crescem 9% mais rápido e vendem 7% mais, de acordo com o estudo.

Além disso, assinala que nos seis mercados emergentes mais importantes do mundo, 1,3% dos trabalhos estão relacionados com internet e que, das duas bilhões de pessoas conectadas no mundo, quase metade delas estão em economias emergentes.

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