Tecnologia

Internet 4G pode encerrar ano com 1 milhão de acessos

O número contrasta com a expectativa do Ministério das Comunicações e da Anatel de chegar a 4 milhões de consumidores até o fim do ano


	Como saiu do zero no Brasil, o mercado de 4G dobrou de tamanho, passando de 48,459 mil acessos em abril para 105,250 mil acessos em maio, segundo a Anatel
 (Ethan Miller/Getty Images)

Como saiu do zero no Brasil, o mercado de 4G dobrou de tamanho, passando de 48,459 mil acessos em abril para 105,250 mil acessos em maio, segundo a Anatel (Ethan Miller/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 08h51.

São Paulo - Não será neste ano que a internet móvel de quarta geração (4G) vai emplacar no Brasil. A projeção das consultorias do setor é que, até dezembro, menos de 1 milhão de brasileiros seja usuário da tecnologia.

O número contrasta com a expectativa do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de chegar a 4 milhões de consumidores até o fim do ano.

Como saiu do zero, o mercado de 4G dobrou de tamanho, passando de 48,459 mil acessos em abril para 105,250 mil acessos em maio, segundo a Anatel.

No entanto, a Claro, que se antecipou aos concorrentes e às metas da agência para início do 4G em algumas cidades, estacionou numa faixa de crescimento de 5 mil acessos mensais. A base da empresa saiu de 14,7 mil acessos, em março, para 24,6 mil acessos em maio.

“Esse ritmo que estamos vendo na Claro é, provavelmente, o que teremos até o fim do ano”, diz Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. Ele estima que o número de acessos via 4G deva terminar o ano abaixo de 1 milhão. “O que estamos vendo é a entrada apenas de pessoas que estão acostumadas a comprar aparelhos mais caros.”

A Frost & Sullivan também prevê uma evolução lenta para o 4G. A projeção da consultoria é de 500 mil acessos até dezembro.

Segundo o analista Renato Pasquini, com mais de um ano, o mercado brasileiro de 3G contava com cerca de 2,8 milhões de acessos, enquanto o 4G, com as atuais faixas de frequências disponíveis, deve chegar ao fim de 2014 com menos de 2 milhões. “O crescimento vai ser mais lento do que o do 3G”, projeta.

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