A inteligência artificial deve ser "uma prioridade global junto com outros riscos para a sociedade, como pandemias, ou guerra nuclear" (Getty Images/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 30 de maio de 2023 às 13h17.
Última atualização em 30 de maio de 2023 às 13h35.
Os líderes mundiais devem se dedicar a reduzir "o risco de extinção" representado pela inteligência artificial (IA), pediu nesta terça-feira, 30, um grupo de empresários e especialistas do setor de tecnologia.
A declaração, de apenas uma linha, foi assinada por dezenas de especialistas, incluindo Sam Altman, cuja empresa OpenAI criou o robô conversacional ChatGPT no ano passado, que permite criar obras de arte ou literatura, ensaios e manter um diálogo com um ser humano sobre qualquer assunto.
A inteligência artificial deve ser "uma prioridade global junto com outros riscos para a sociedade, como pandemias, ou guerra nuclear", explica o texto.
Os críticos da inteligência artificial alertam para a possibilidade de um algoritmo assumir atividades essenciais para uma sociedade, como fornecimento de energia, ou defesa. Além disso, robôs conversacionais e outros aplicativos de IA podem causar milhões de perdas de empregos.
Esta declaração não é a primeira assinada por especialistas da indústria, que ao mesmo tempo que investem e atraem bilhões de dólares em IA, declaram-se publicamente intimidados pelas possibilidades desta nova tecnologia.
Há dois meses, outras personalidades, como o bilionário Elon Musk, assinaram outra carta pública, na qual pediam uma pausa no desenvolvimento da IA até que pudessem garantir sua total segurança.