Tecnologia

Intel investirá R$ 300 milhões em parcerias no Brasil

A empresa pretende atuar junto a empresas e produzir soluções tecnológicas em parceria com universidades do país


	Embora não vá construir um centro de pesquisas, a Intel pretende desenvolver produtos e soluções no país
 (Reuters)

Embora não vá construir um centro de pesquisas, a Intel pretende desenvolver produtos e soluções no país (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 16h11.

A multinacional Intel, fabricante de semicondutores, anunciou nesta quarta-feira que vai investir R$ 300 milhões até o fim do ano que vem para desenvolver junto a empresas e universidades brasileiras soluções tecnológicas em transporte, educação e energia.

"O Brasil está se consagrando como um polo de inovação e pesquisa na América Latina", disse Fernando Martins, presidente da Intel no País. De acordo com ele, a companhia vai selecionar empresas dos setores selecionados e produzir soluções tecnológicas junto a universidades para serem incorporadas aos modelos de negócios.

O anúncio da Intel foi acompanhado pelo ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp. A política de atração de centros de tecnologia de multinacionais ao Brasil é um dos braços do programa TI Maior, lançado no ano passado.

Ainda que não vá construir um centro propriamente dito, a Intel planeja desenvolver produtos e soluções da mesma forma que Microsoft e EMC, que nos últimos meses anunciaram a construção de centros de pesquisa e tecnologia no País. "Nós vamos criar um programa de apoio para que professores das universidades brasileiras tenham estágio de pesquisa com a Intel", afirmou Raupp, envolvido nos detalhes finais de um pacote para estimular a inovação no Brasil. 

Como informou o jornal O Estado de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff deve anunciar em março a abertura de crédito subsidiado de quase R$ 30 bilhões para financiar projetos de inovação nas empresas brasileiras.

"Esse anúncio da Intel em setores estrategicamente críticos no Brasil, como são educação e energia, por exemplo, faz exatamente o que desejamos, isto é, aproxima empresas que precisam inovar de universidades que precisam transformar suas pesquisas em inovação", disse Virgílio Almeida, secretário de política de informática do ministério e responsável pelo TI Maior.

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