Instagram testa novos limites de privacidade para usuários
Ao impor novos termos de uso, serviço se atribui certos direitos que são praticamente inéditos entre as empresas rivais de mídias sociais
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 08h11.
San Francisco - O Instagram , que despertou suspeitas esta semana de que venderia fotos de usuários ao revisar seus termos de serviço, causou debate renovado sobre o controle de dados pessoais que os usuários precisam fornecer para participarem de um mundo onde a mídia social impera.
Ao impor novos termos de uso, o Instagram, popular serviço de compartilhamento de fotos comprado adquirido pelo Facebook, se atribui certos direitos que são praticamente inéditos entre as empresas rivais de mídias sociais, dizem especialistas judiciais e defensores dos consumidores.
Os usuários que se recusarem a aceitar as novas normas de privacidade do Instagram terão um mês para fechar suas contas. Outra cláusula parece forçar os menores de idade que usam o serviço a abrir mão de seus direitos.
E, como consequência de um processo judicial contra o Facebook por questões de privacidade, o Instagram adotou cláusulas que o protegem contra disputas semelhantes.Tudo computado, os novos termos refletem um novo e draconiano controle sobre os direitos dos usuários, disseram os especialistas.
"É um território ainda inexplorado", disse Jay Edelson, sócio do escritório de advocacia Edelson McGuire, em Chicago. "Se o Instagram queria encorajar o maior número possível de processos e a reação mais adversa possível, conseguiu." As novas normas do Instagram, que entram em vigor em 16 de janeiro, criam bases para que a companhia comece a gerar receita publicitária ao conferir aos anunciantes o direito de exibir fotos usadas em perfis e outras informações pessoais de usuários em suas propagandas, como quem eles seguem,por exemplo.
Os novos termos, que permitem que anunciantes paguem ao Instagram para "exibir seu nome de usuário, imagem, fotos (e metadados associados)" sem remuneração, causaram fortes protestos na Web na terça-feira, da parte de usuários irritados pela intenção do Instagram de ganhar dinheiro com o conteúdo produzido por eles.
Os protestos resultaram em uma longa mensagem do presidente-executivo, Kevin Systrom, no blog da empresa para "esclarecer" as mudanças, no qual ele alegou que a companhia não tem planos de incorporar fotos enviadas por usuários a anúncios, no momento.
O Instagram limitou seus comentários ao que o executivo afirmou no blog e isso não satisfez críticos como a revista National Geographic, que suspendeu envio de conteúdo ao Instagram.
"Estamos muito preocupados com os novos termos de serviço propostos, e se eles não mudarem fecharemos nossa conta", afirmou a National Geographic, uma das usuárias pioneiras do Instagram.
San Francisco - O Instagram , que despertou suspeitas esta semana de que venderia fotos de usuários ao revisar seus termos de serviço, causou debate renovado sobre o controle de dados pessoais que os usuários precisam fornecer para participarem de um mundo onde a mídia social impera.
Ao impor novos termos de uso, o Instagram, popular serviço de compartilhamento de fotos comprado adquirido pelo Facebook, se atribui certos direitos que são praticamente inéditos entre as empresas rivais de mídias sociais, dizem especialistas judiciais e defensores dos consumidores.
Os usuários que se recusarem a aceitar as novas normas de privacidade do Instagram terão um mês para fechar suas contas. Outra cláusula parece forçar os menores de idade que usam o serviço a abrir mão de seus direitos.
E, como consequência de um processo judicial contra o Facebook por questões de privacidade, o Instagram adotou cláusulas que o protegem contra disputas semelhantes.Tudo computado, os novos termos refletem um novo e draconiano controle sobre os direitos dos usuários, disseram os especialistas.
"É um território ainda inexplorado", disse Jay Edelson, sócio do escritório de advocacia Edelson McGuire, em Chicago. "Se o Instagram queria encorajar o maior número possível de processos e a reação mais adversa possível, conseguiu." As novas normas do Instagram, que entram em vigor em 16 de janeiro, criam bases para que a companhia comece a gerar receita publicitária ao conferir aos anunciantes o direito de exibir fotos usadas em perfis e outras informações pessoais de usuários em suas propagandas, como quem eles seguem,por exemplo.
Os novos termos, que permitem que anunciantes paguem ao Instagram para "exibir seu nome de usuário, imagem, fotos (e metadados associados)" sem remuneração, causaram fortes protestos na Web na terça-feira, da parte de usuários irritados pela intenção do Instagram de ganhar dinheiro com o conteúdo produzido por eles.
Os protestos resultaram em uma longa mensagem do presidente-executivo, Kevin Systrom, no blog da empresa para "esclarecer" as mudanças, no qual ele alegou que a companhia não tem planos de incorporar fotos enviadas por usuários a anúncios, no momento.
O Instagram limitou seus comentários ao que o executivo afirmou no blog e isso não satisfez críticos como a revista National Geographic, que suspendeu envio de conteúdo ao Instagram.
"Estamos muito preocupados com os novos termos de serviço propostos, e se eles não mudarem fecharemos nossa conta", afirmou a National Geographic, uma das usuárias pioneiras do Instagram.