Tecnologia

Índia autoriza ações contra sites por conteúdo obsceno

Google e Faceook, entre outras empresas, serão processadas por serem consideradas responsáveis pelo conteúdo colocado por usuários

Os grupos de internet podem responder por incitação ao ódio religioso e por desordem social (Getty Images)

Os grupos de internet podem responder por incitação ao ódio religioso e por desordem social (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 14h56.

Nova Deli - O governo da Índia autorizou nesta sexta-feira ações contra 21 grupos especializados da internet, entre eles Google e Facebook, em um caso que envolve a publicação de conteúdo obsceno, informaram duas fontes à AFP.

Esta aprovação pode levar à convocação dos diretores das empresas envolvidas perante o Tribunal de Nova Délhi para que respondam por incitação ao ódio religioso e por desordem social, disseram fontes oficiais do Poder Judiciário.

Uma queixa contra os grupos da internet foi originalmente apresentada por um jornalista, Vinay Rai, que considerou que os sites eram responsáveis pelo conteúdo obsceno e ofensivo postado por usuários.

Ele também fez uma denúncia afirmando que os grupos desrespeitam as leis destinadas a manter a harmonia religiosa na Índia, uma acusação mais grave que requer a aprovação do governo para ser levada à justiça.

"Nós pedimos a validação do governo e do Ministério das Tecnologias de Comunicação e o encaminhamento para o Tribunal", disse à AFP o advogado de Rai, Sashi Prakash Tripathi.

Uma fonte do ministério confirmou à AFP a validação do governo.

Os grupos da internet entraram com um recurso perante o Supremo Tribunal de Nova Délhi para parar os processos judiciais.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookGoogleÍndiaInternetJustiçaRedes sociaisTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Apenas 20% dos CFOs estão satisfeitos com os resultados dos investimentos em tecnologia

Meta negocia comprar 5% da EssilorLuxottica, dona da Ray-Ban que comprou a Supreme, diz WSJ

Meta abre dados do Instagram para estudo do impacto na saúde mental de adolescentes

O que é o Prime Day? Nos EUA, ele deve movimentar US$ 14 bilhões

Mais na Exame