IBM produz menor filme do mundo com átomos
O filme “O menino e seu átomo”, que mostra moléculas individuais em movimento, entrou para o Guiness World Records como o menor do mundo
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2013 às 18h21.
São Paulo — Manipulando moléculas individuais, uma equipe da IBM produziu o que a empresa chama de o menor filme do mundo. O vídeo de um minuto e meio (veja no final do texto), chamado Um menino e seu átomo, entrou para o Guiness World Records como o menor filme em stop motion do mundo.
Esse filme é uma forma divertida de compartilhar o mundo em escala atômica e mostrar às pessoas o grande avanço que há por trás da manipulação de átomos, diz Fábio Gandour, cientista-chefe do Laboratório de Pesquisas da IBM Brasil, num comunicado distribuído pela empresa.
Esse vídeo de nanotecnologia foi produzido no laboratório IBM Almaden, na Califórnia. Os pontos vistos nele são moléculas de monóxido de carbono dispostas sobre uma lâmina de cobre. Cada molécula desse gás é formada por um átomo de carbono e outro de oxigênio, empilhados um sobre o outro.
Com as moléculas, os pesquisadores da IBM montaram desenhos de um menino e de outros objetos. Os átomos foram sendo reposicionados sucessivamente, formando os vários quadros da animação. Em cada posição, foram fotografados. Juntas, as imagens compuseram a animação.
A produção foi feita num microscópio de varredura em túnel, capaz de ampliar as imagens 100 milhões de vezes. Esse equipamento, que pesa 2 toneladas e ocupa uma sala inteira, foi inventado nos anos 80 por Gerd Binnig e Heinrich Rohrer, do laboratório da IBM em Zurique.
Os dois cientistas ganharam o prêmio Nobel da física em 1986 pela invenção. O microscópio possui uma agulha de dimensões nanoscópicas que foi usada para atrair as moléculas de monóxido de carbono e movê-las para as posições desejadas.
A IBM diz que esse tipo de pesquisa tem por objetivo encontrar maneiras de produzir circuitos eletrônicos cada vez menores. No ano passado, o mesmo laboratório anunciou ter construído um chip de memória em que cada bit era armazenado em apenas 12 átomos.
A tecnologia atualmente em uso nos aparelhos eletrônicos emprega 1 milhão de átomos para armazenar um bit de informação. Construir circuitos cada vez menores é uma forma de continuar com a evolução prevista pela Lei de Moore. Veja, a seguir, o vídeo Um menino e seu átomo:
https://youtube.com/watch?v=oSCX78-8-q0%3Frel%3D0
O vídeo abaixo (em inglês) conta como foi produzido Um menino e seu átomo:
https://youtube.com/watch?v=xA4QWwaweWA%3Frel%3D0
São Paulo — Manipulando moléculas individuais, uma equipe da IBM produziu o que a empresa chama de o menor filme do mundo. O vídeo de um minuto e meio (veja no final do texto), chamado Um menino e seu átomo, entrou para o Guiness World Records como o menor filme em stop motion do mundo.
Esse filme é uma forma divertida de compartilhar o mundo em escala atômica e mostrar às pessoas o grande avanço que há por trás da manipulação de átomos, diz Fábio Gandour, cientista-chefe do Laboratório de Pesquisas da IBM Brasil, num comunicado distribuído pela empresa.
Esse vídeo de nanotecnologia foi produzido no laboratório IBM Almaden, na Califórnia. Os pontos vistos nele são moléculas de monóxido de carbono dispostas sobre uma lâmina de cobre. Cada molécula desse gás é formada por um átomo de carbono e outro de oxigênio, empilhados um sobre o outro.
Com as moléculas, os pesquisadores da IBM montaram desenhos de um menino e de outros objetos. Os átomos foram sendo reposicionados sucessivamente, formando os vários quadros da animação. Em cada posição, foram fotografados. Juntas, as imagens compuseram a animação.
A produção foi feita num microscópio de varredura em túnel, capaz de ampliar as imagens 100 milhões de vezes. Esse equipamento, que pesa 2 toneladas e ocupa uma sala inteira, foi inventado nos anos 80 por Gerd Binnig e Heinrich Rohrer, do laboratório da IBM em Zurique.
Os dois cientistas ganharam o prêmio Nobel da física em 1986 pela invenção. O microscópio possui uma agulha de dimensões nanoscópicas que foi usada para atrair as moléculas de monóxido de carbono e movê-las para as posições desejadas.
A IBM diz que esse tipo de pesquisa tem por objetivo encontrar maneiras de produzir circuitos eletrônicos cada vez menores. No ano passado, o mesmo laboratório anunciou ter construído um chip de memória em que cada bit era armazenado em apenas 12 átomos.
A tecnologia atualmente em uso nos aparelhos eletrônicos emprega 1 milhão de átomos para armazenar um bit de informação. Construir circuitos cada vez menores é uma forma de continuar com a evolução prevista pela Lei de Moore. Veja, a seguir, o vídeo Um menino e seu átomo:
https://youtube.com/watch?v=oSCX78-8-q0%3Frel%3D0
O vídeo abaixo (em inglês) conta como foi produzido Um menino e seu átomo: