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Huawei diz ter interesse na Nokia e critica Windows Phone

Declarações foram feitas pelo presidente do grupo de negócios de consumo da Huawei, Richard Yu, ao jornal Financial Times

Modelo apresenta o novo smartphone Huawei Ascend P6: maioria dos aparelhos da fabricante opera com o sistema do Google (Edgar Su/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 10h01.

São Paulo - A fabricante chinesa Huawei declarou que está aberta a negociações para comprar a finlandesa Nokia e ajudá-la a se tornar líder do mercado mundial de smartphones. A declaração foi feita pelo presidente do grupo de negócios de consumo da Huawei, Richard Yu, ao Financial Times.

"Estamos considerando estes tipos de aquisições, talvez a combinação tenha algumas sinergias, mas depende da vontade da Nokia. Estamos com a mente aberta", disse.

O executivo criticou ainda a plataforma de telefonia Windows Phone, da Microsoft, usada tanto pela Nokia quanto pela própria Huawei, declarando achá-la "fraca". "Se o Windows Phone [será] um sucesso é difícil dizer – tem uma quota de mercado muito pequena. [Windows Phones] são fracos, mas ainda necessitam de uma taxa de licença. Isso não é bom. O Android é livre", explica Yu. Atualmente, a maioria dos smartphones da fabricante chinesa opera com o sistema operacional do Google.

A chinesa se tornou a terceira maior fabricante de smartphones, em termos de volume, atrás apenas da Samsung e da Apple, e o objetivo da companhia, segundo Yu, é vender entre 55 milhões e 60 milhões de celulares neste ano, superando as fabricantes líderes no mercado. Contudo, a lentidão do crescimento da empresa se dá por uma escassez de suprimentos de componentes, afirma o executivo.

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"Estamos considerando estes tipos de aquisições, talvez a combinação tenha algumas sinergias, mas depende da vontade da Nokia. Estamos com a mente aberta", disse.

O executivo criticou ainda a plataforma de telefonia Windows Phone, da Microsoft, usada tanto pela Nokia quanto pela própria Huawei, declarando achá-la "fraca". "Se o Windows Phone [será] um sucesso é difícil dizer – tem uma quota de mercado muito pequena. [Windows Phones] são fracos, mas ainda necessitam de uma taxa de licença. Isso não é bom. O Android é livre", explica Yu. Atualmente, a maioria dos smartphones da fabricante chinesa opera com o sistema operacional do Google.

A chinesa se tornou a terceira maior fabricante de smartphones, em termos de volume, atrás apenas da Samsung e da Apple, e o objetivo da companhia, segundo Yu, é vender entre 55 milhões e 60 milhões de celulares neste ano, superando as fabricantes líderes no mercado. Contudo, a lentidão do crescimento da empresa se dá por uma escassez de suprimentos de componentes, afirma o executivo.

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