Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2012 às 11h03.
Avaliação de Giovana Penatti / O fone de ouvido CM Storm Sirus é feito para gamers. Com som 5.1 garantido por quatro alto falantes, o jogador tem a sensação de imersão no ambiente do jogo. Isso, é claro, não o inviabiliza para outros usos.
É possível conectar o Sirus de duas formas a um computador: com dois cabos USB ou combinando USB e P2.
Pela primeira combinação, um dos USB funciona como alimentação. Também fica conectado o controlador de volume que acompanha o produto. Com ele, dá para ligar ou desligar o microfone e ajustar os volumes de cada um dos canais; uma vantagem prática disso é, por exemplo, no caso de jogos tipo FPS ser possível abaixar o volume dos tiros e aumentar o dos passos dos inimigos.
Pela combinação com P2, os cinco conectores são responsáveis por garantir o som 5.1 e não há a opção do controlador de volume, mas pode ser controlado pelo software que acompanha o produto. Por ter uma P2, é possível utilizar o fone também em celulares e MP3 players, mas não é muito cômodo ficar com vários fios pendurados sem uso.
Aliás, ele não é muito prático também para ser levado por aí, então é melhor restringir o uso aos jogos, mesmo. Apesar de ser bastante resistente, o headphone não dobra e é bastante robusto. Inclusive, o peso de 441 gramas (787 gramas com a base) é muito maior que o comum e chega a incomodar.
Mas o visual não é desagradável: o modelo que chegou ao INFOLab é prateado com detalhes em cinza escuro e, apesar de não ter um design muito elaborado, não chega a ser feio. Ao contrário de outros fones para gamers, que têm LEDs piscantes e outros enfeites, o Sirus é bem básico nesse aspecto. O arco da cabeça tem uma almofada que acomoda a cabeça e o deixa mais confortável, mas o peso ainda assim incomoda. O microfone fica numa haste flexível e o fio tem apenas 65 centímetros o que não é tão ruim para quem o usa próximo ao computador. Mas, com os conectores, a extensão é bastante aumentada: usando o controlador de volume, chega a 2,25 metros; com o cabo 5.1 analógico, 1,60 metros. O cabo, revestido por uma malha, segue a linha resistente do design do fone.
Um diferencial é a possibilidade de trocar de almofadas. Dois pares acompanham: um de couro sintético e outro de microfibra. O isolamento sonoro do primeiro é melhor que do outro, mas a diferença é bem pequena e, de qualquer modo, com o volume baixo dá para ouvir bem barulhos externos. A qualidade do som é boa. Os agudos chegam a ser estridentes, mas não estragam o resultado final. Os graves, por outro lado, são bons e não houve distorção em volume máximo.
Formato | Concha |
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Tipo | Headset |
Conexão | P2 e USB |
Cabo | 65cm (extensível até 1,60m e 2,25m) |
Sensibilidade | 105 dB/mW |
Resposta de frequência | 10 - 20000 Hz |
Peso | 441g (787g com a base) |
Prós | 5.1 canais; controle independente de volume para cada canal; módulo de mesa com controle de volume |
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Contras | O peso torna o uso do fone cansativo; não possui um cabo P2 simples para o uso com celular e MP3 player |
Conclusão | Os aspectos físicos (visual e peso) desanimam, mas a qualidade do som é boa e o preço ajuda. |
Áudio | 8,2 |
Redução de ruído | 7,0 |
Conexão | 8,1 |
Design | 7,8 |
Média | 7.8 |
Preço | R$ 340 |