O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, está preso em Londres, acusado de ter cometido crimes sexuais (Dan Kitwood/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2010 às 10h03.
São Paulo - O site da Citroën no Brasil foi alvo da ação de hackers que protestam contra a prisão de Julian Assange, líder do WikiLeaks, na noite desta quinta (9). Assim como fizeram com os sites do Visa e Mastercard durante a semana, os ativistas derrubaram a página da filial brasileira da montadora na internet e convocam usuários a se unirem à causa.
Enquanto o site brasileiro apresenta a mensagem "Freedom to Assange" ("Liberdade para Assange", em português), a página principal da Citroën, que direciona usuários para suas filiais no mundo, não foi hackeada. No Twitter, usuários convocam simpatizantes para um ato em frente ao Consulado Geral Britânico, em São Paulo, planejado para o sábado (11), para pedir a libertação do fundador do WikiLeaks.
O grupo "Anonymous" se manifesta como o autor dos ciberataques contra as companhias americanas de cartão de crédito MasterCard e Visa, e de outros grupos que bloquearam as contas do WikiLeaks ou de Assange. O australiano permanece detido em Londres desde terça (7), após o juiz responsável pelo processo de extradição -- solicitada pelas autoridades da Suécia -- negar sua liberdade sob fiança.