Gripe na gravidez dobra risco de bebê autista
Diante do vínculo observado entre a gripe da mãe e o autismo da criança, os autores do estudo recomendam às mulheres grávidas que se vacinem por precaução
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2012 às 06h18.
São Paulo - As mulheres afetadas por uma gripe durante a gravidez têm duas vezes mais chances de conceber um filho autista, revela um estudo realizado na Dinamarca e publicado nesta segunda-feira nos Estados Unidos.
A pesquisa, baseada em entrevistas com as mães, envolveu quase 97 mil crianças dinamarquesas com entre 8 e 14 anos nascidas entre 1997 e 2003. Deste total, apenas 1% (976) foi diagnosticado com autismo.
Mas quando os autores perguntaram às mães se haviam sofrido algum tipo de enfermidade durante a gravidez, entre as que relataram a ocorrência de gripe o risco de ter um filho autista mais que dobrou, destaca o estudo publicado pela revista americana Pediatrics.
O risco até triplicou quando as mães sofreram febre por períodos prolongados, de sete dias ou mais de duração, antes da 32ª semana de gravidez.
Os autores ignoram "se o tratamento com antibióticos está associado com o autismo observado". "Esta relação entre antiobiótico e autismo é algo novo e ainda não confirmado".
Diante do vínculo observado entre a gripe da mãe e o autismo da criança, os autores do estudo recomendam às mulheres grávidas que se vacinem por precaução.
Os pesquisadores realizaram o estudo com base em resultados de uma investigação realizada com ratos que sugeriu que a ativação do sistema imunológico materno durante a gravidez pode provocar deficiências no desenvolvimento neuronial do feto.
São Paulo - As mulheres afetadas por uma gripe durante a gravidez têm duas vezes mais chances de conceber um filho autista, revela um estudo realizado na Dinamarca e publicado nesta segunda-feira nos Estados Unidos.
A pesquisa, baseada em entrevistas com as mães, envolveu quase 97 mil crianças dinamarquesas com entre 8 e 14 anos nascidas entre 1997 e 2003. Deste total, apenas 1% (976) foi diagnosticado com autismo.
Mas quando os autores perguntaram às mães se haviam sofrido algum tipo de enfermidade durante a gravidez, entre as que relataram a ocorrência de gripe o risco de ter um filho autista mais que dobrou, destaca o estudo publicado pela revista americana Pediatrics.
O risco até triplicou quando as mães sofreram febre por períodos prolongados, de sete dias ou mais de duração, antes da 32ª semana de gravidez.
Os autores ignoram "se o tratamento com antibióticos está associado com o autismo observado". "Esta relação entre antiobiótico e autismo é algo novo e ainda não confirmado".
Diante do vínculo observado entre a gripe da mãe e o autismo da criança, os autores do estudo recomendam às mulheres grávidas que se vacinem por precaução.
Os pesquisadores realizaram o estudo com base em resultados de uma investigação realizada com ratos que sugeriu que a ativação do sistema imunológico materno durante a gravidez pode provocar deficiências no desenvolvimento neuronial do feto.