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Governo chileno 'bombardeará' nuvens

O ministro da Agricultura, Luis Mayol, informou que a operação planejada realizará o 'bombardeio ou semeadura' das nuvens, para induzir chuvas artificialmente

Sistema é utilizado em países como Estados Unidos, Austrália, Israel e de forma permanente na China (Dominique Faget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 21h10.

Santiago do Chile - O governo chileno anunciou nesta quarta-feira que 'bombardeará' as nuvens a partir do próximo mês de maio para combater a grave seca que afeta mais de 90 cidades em pelo menos quatro regiões do país.

O ministro da Agricultura, Luis Mayol, informou que a operação planejada realizará o 'bombardeio ou semeadura' das nuvens, para induzir chuvas artificialmente.

O bombardeio de nuvens consiste em injetar projéteis de iodeto de prata nas nuvens com maior quantidade de água , para que estas se condensem e produzam precipitações.

Mayol acrescentou que o sistema é utilizado em países como Estados Unidos, Austrália, Israel e de forma permanente na China.

'As experiências indicam que as chuvas aumentariam entre 15% e 30%, segundo a qualidade das nuvens e a situação mudaria radicalmente', detalhou o ministro, que hoje reuniu-se com autoridades regionais para estudar a delicada situação do setor.

'Acho que temos que nos dar conta da gravidade da situação', afirmou Mayol, comentando que o produto que poderia ser mais afetado é a uva de vinho, embora tenha esclarecido que estas perdas ainda não podem ser quantificadas.

O ministro descartou por enquanto que o fenômeno climático afete os preços dos alimentos, dado que as dificuldades detectadas se limitaram às colheitas destinadas à exportação.

Devido à seca que afeta ao Chile, a pior em 50 anos, o presidente Sebastián Piñera ordenou a formação de uma equipe que estude propostas e fórmulas que ajudem a atenuar os efeitos do problema causado pelo fenômeno 'La Niña'.

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O bombardeio de nuvens consiste em injetar projéteis de iodeto de prata nas nuvens com maior quantidade de água , para que estas se condensem e produzam precipitações.

Mayol acrescentou que o sistema é utilizado em países como Estados Unidos, Austrália, Israel e de forma permanente na China.

'As experiências indicam que as chuvas aumentariam entre 15% e 30%, segundo a qualidade das nuvens e a situação mudaria radicalmente', detalhou o ministro, que hoje reuniu-se com autoridades regionais para estudar a delicada situação do setor.

'Acho que temos que nos dar conta da gravidade da situação', afirmou Mayol, comentando que o produto que poderia ser mais afetado é a uva de vinho, embora tenha esclarecido que estas perdas ainda não podem ser quantificadas.

O ministro descartou por enquanto que o fenômeno climático afete os preços dos alimentos, dado que as dificuldades detectadas se limitaram às colheitas destinadas à exportação.

Devido à seca que afeta ao Chile, a pior em 50 anos, o presidente Sebastián Piñera ordenou a formação de uma equipe que estude propostas e fórmulas que ajudem a atenuar os efeitos do problema causado pelo fenômeno 'La Niña'.

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