Google Drive chega para competir com Dropbox e SkyDrive
O Google Drive oferece 5 gigabytes gratuitos para o usuário armazenar seus arquivos e funciona integrado ao Google Docs
Maurício Grego
Publicado em 10 de julho de 2013 às 12h16.
São Paulo — Com já vinha sendo antecipado, o Google inaugurou, hoje, o Google Drive, seu serviço de armazenamento de arquivos na nuvem no estilo do SkyDrive, da Microsoft, e do Dropbox. O Google Drive oferece 5 gigabytes de espaço gratuito para o usuário armazenar fotos, músicas, documentos e outros tipos de arquivos. A empresa anunciou a novidade por meio de um artigo em seu blog corporativo.
O funcionamento básico do Google Drive é similar ao dos concorrentes. O usuário instala utilitários de sincronização no PC, no celular e no tablet. Depois, basta colocar um arquivo numa pasta específica para que ele seja copiado automaticamente para a nuvem. O arquivo fica, então, disponível para todos os dispositivos, via internet. Ele também pode ser compartilhado com outras pessoas.
O Google Drive estreia com aplicativos de sincronização para Android, Windows e Mac. O Google promete liberar apps para iPhone e iPad dentro de algumas semanas. O serviço, porém, ainda não foi aberto a todos os usuários. Muitos brasileiros que tentam entrar nele encontram a mensagem Seu Google Drive ainda não está pronto. Há uma opção de ser avisado quando o serviço estiver disponível.
Integração com o Docs
Segundo a descrição da empresa, o que o Google Drive tem de diferente, em comparação com o Dropbox, é que ele funciona integrado ao Google Docs. No lugar da antiga lista de documentos do Docs, o usuário passa a ver os arquivos guardados no Google Drive, e pode abri-los para edição usando qualquer computador com acesso à internet. Nisso, o serviço do Google se assemelha ao SkyDrive, onde ficam os arquivos do Office Web Apps, a versão online do pacote Office, da Microsoft.
Enquanto o Dropbox aceita até 2 gigabytes de arquivos sem cobrar, o Google Drive oferece 5 gigabytes de espaço gratuito. Essa é, também, a capacidade grátis no iCloud , da Apple, e no Amazon Cloud Drive. Nesse quesito, o serviço do Google perde para o SkyDrive, onde novos usuários têm 7 GB de espaço gratuito (mas quem se inscreveu até alguns dias atrás recebeu 25 GB grátis).
O usuário do Google Drive pode ampliar a capacidade para 25 GB pagando 2,49 dólares por mês. Com 4,99 dólares mensais, o limite sobe para 100 GB. Há outros planos, com capacidades ainda maiores, chegando a 800 dólares mensais por 16 terabytes. Essa variedade de planos de serviço sugere que o Google espera atender tanto a consumidores como a profissionais e empresas.
Como era de se esperar tratando-se do Google, o serviço também se destaca pelo recurso de busca. Ele reconhece textos em imagens e até tenta identificá-las pelo conteúdo visual. O usuário também pode atribuir rótulos a fotos e outros itens. Depois, se a pessoa tiver fotos de uma viagem à China no Google Drive, por exemplo, elas serão listadas quando for feita uma pesquisa relacionada com a China. O serviço ainda inclui um visualizador capaz de exibir arquivos de 30 tipos diferentes, incluindo imagens dos aplicativos Illustrator e Photoshop, da Adobe.
A Microsoft reage
Entre as concorrentes do Google, a primeira a reagir à chegada do Google Drive foi a Microsoft . Ontem, quando já havia a expectativa de que o Google revelaria o novo serviço hoje, a Microsoft fez várias atualizações no SkyDrive. O serviço passou a funcionar integrado ao Windows Explorer e ao Finder do Mac – como já acontecia com o Dropbox. O SkyDrive também ganhou um aplicativo para sincronização no iPad, que veio se juntar a apps para iPhone, Windows Phone, Mac e Windows.
Embora esses serviços de armazenamento na nuvem existam há muitos anos, eles vêm ganhando impulso com a popularização da internet móvel. Com muitos smartphones e tablets permanentemente conectados à internet, manter documentos e fotos na nuvem é uma maneira prática de poder consultá-los em qualquer lugar. Mais novidades devem surgir nas próximas semanas. Há rumores de que a Samsung, por exemplo, prepara um serviço similar ao iCloud. A seguir, o vídeo de divulgação do Google (em inglês):
https://youtube.com/watch?v=wKJ9KzGQq0w%3Frel%3D0
São Paulo — Com já vinha sendo antecipado, o Google inaugurou, hoje, o Google Drive, seu serviço de armazenamento de arquivos na nuvem no estilo do SkyDrive, da Microsoft, e do Dropbox. O Google Drive oferece 5 gigabytes de espaço gratuito para o usuário armazenar fotos, músicas, documentos e outros tipos de arquivos. A empresa anunciou a novidade por meio de um artigo em seu blog corporativo.
O funcionamento básico do Google Drive é similar ao dos concorrentes. O usuário instala utilitários de sincronização no PC, no celular e no tablet. Depois, basta colocar um arquivo numa pasta específica para que ele seja copiado automaticamente para a nuvem. O arquivo fica, então, disponível para todos os dispositivos, via internet. Ele também pode ser compartilhado com outras pessoas.
O Google Drive estreia com aplicativos de sincronização para Android, Windows e Mac. O Google promete liberar apps para iPhone e iPad dentro de algumas semanas. O serviço, porém, ainda não foi aberto a todos os usuários. Muitos brasileiros que tentam entrar nele encontram a mensagem Seu Google Drive ainda não está pronto. Há uma opção de ser avisado quando o serviço estiver disponível.
Integração com o Docs
Segundo a descrição da empresa, o que o Google Drive tem de diferente, em comparação com o Dropbox, é que ele funciona integrado ao Google Docs. No lugar da antiga lista de documentos do Docs, o usuário passa a ver os arquivos guardados no Google Drive, e pode abri-los para edição usando qualquer computador com acesso à internet. Nisso, o serviço do Google se assemelha ao SkyDrive, onde ficam os arquivos do Office Web Apps, a versão online do pacote Office, da Microsoft.
Enquanto o Dropbox aceita até 2 gigabytes de arquivos sem cobrar, o Google Drive oferece 5 gigabytes de espaço gratuito. Essa é, também, a capacidade grátis no iCloud , da Apple, e no Amazon Cloud Drive. Nesse quesito, o serviço do Google perde para o SkyDrive, onde novos usuários têm 7 GB de espaço gratuito (mas quem se inscreveu até alguns dias atrás recebeu 25 GB grátis).
O usuário do Google Drive pode ampliar a capacidade para 25 GB pagando 2,49 dólares por mês. Com 4,99 dólares mensais, o limite sobe para 100 GB. Há outros planos, com capacidades ainda maiores, chegando a 800 dólares mensais por 16 terabytes. Essa variedade de planos de serviço sugere que o Google espera atender tanto a consumidores como a profissionais e empresas.
Como era de se esperar tratando-se do Google, o serviço também se destaca pelo recurso de busca. Ele reconhece textos em imagens e até tenta identificá-las pelo conteúdo visual. O usuário também pode atribuir rótulos a fotos e outros itens. Depois, se a pessoa tiver fotos de uma viagem à China no Google Drive, por exemplo, elas serão listadas quando for feita uma pesquisa relacionada com a China. O serviço ainda inclui um visualizador capaz de exibir arquivos de 30 tipos diferentes, incluindo imagens dos aplicativos Illustrator e Photoshop, da Adobe.
A Microsoft reage
Entre as concorrentes do Google, a primeira a reagir à chegada do Google Drive foi a Microsoft . Ontem, quando já havia a expectativa de que o Google revelaria o novo serviço hoje, a Microsoft fez várias atualizações no SkyDrive. O serviço passou a funcionar integrado ao Windows Explorer e ao Finder do Mac – como já acontecia com o Dropbox. O SkyDrive também ganhou um aplicativo para sincronização no iPad, que veio se juntar a apps para iPhone, Windows Phone, Mac e Windows.
Embora esses serviços de armazenamento na nuvem existam há muitos anos, eles vêm ganhando impulso com a popularização da internet móvel. Com muitos smartphones e tablets permanentemente conectados à internet, manter documentos e fotos na nuvem é uma maneira prática de poder consultá-los em qualquer lugar. Mais novidades devem surgir nas próximas semanas. Há rumores de que a Samsung, por exemplo, prepara um serviço similar ao iCloud. A seguir, o vídeo de divulgação do Google (em inglês):