Gartner estima queda de 1,4% nas vendas de PCs no quarto tri
Crescimento no mercado empresarial e nos países emergentes não foi suficiente para compensar a lentidão nos mercados maduros, de acordo com o grupo de pesquisa Gartner
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 09h43.
As vendas mundiais de computadores caíram 1,4 por cento no quarto trimestre de 2011, principalmente devido à baixa demanda na Europa Ocidental e Estados Unidos, de acordo com o grupo de pesquisa Gartner.
"Depois de dois trimestres de crescimento positivo, os embarques mundiais de computadores ficaram em 92,2 milhões de unidades no quarto trimestre", informou o Gartner na quarta-feira.
As vendas de computadores na Europa, Oriente Médio e África foram de 29,8 milhões de unidades, queda de 9,6 por cento ante o mesmo período em 2010, enquanto nos Estados Unidos, onde os consumidores deram preferência a tablets de mídia e celulares inteligentes, e não a computadores, a queda foi de 5,9 por cento.
O Gartner disse que o crescimento no mercado empresarial e nos países emergentes não havia bastado para compensar a lentidão nos mercados maduros.
"A grande surpresa foram os EUA. Esperávamos estagnação mas não queda", disse David Daoud, analista do IDC. "É o pior desempenho desde o quarto trimestre de 2008, logo depois da quebra do Lehman Brothers", afirmou, se referindo ao colapso do banco de investimento.
Daoud atribuiu a queda às enchentes na Tailândia em outubro, que provocaram uma escassez de discos rígidos, e à baixa confiança entre os consumidores.
Mas o Gartner disse que a escassez teve efeito limitado sobre os embarques e preços do quarto trimestre, e que exerceria grande impacto apenas na primeira metade de 2012.
Entre os fabricantes, a Hewlett-Packard manteve o primeiro posto apesar de uma queda de vendas de 16,2 por cento ante o quarto trimestre de 2010.
A queda se deveu à confusão do mercado quanto às suas operações de computadores, afirmou o Gartner, afirmando que os preços agressivos dos concorrentes, combinados à demanda fraca por computadores na temporada de festas de fim de ano, também influenciaram o resultado.
O Lenovo Group, da China, mostrou o maior avanço no trimestre, com 23 por cento de alta nas vendas.
As vendas mundiais de computadores caíram 1,4 por cento no quarto trimestre de 2011, principalmente devido à baixa demanda na Europa Ocidental e Estados Unidos, de acordo com o grupo de pesquisa Gartner.
"Depois de dois trimestres de crescimento positivo, os embarques mundiais de computadores ficaram em 92,2 milhões de unidades no quarto trimestre", informou o Gartner na quarta-feira.
As vendas de computadores na Europa, Oriente Médio e África foram de 29,8 milhões de unidades, queda de 9,6 por cento ante o mesmo período em 2010, enquanto nos Estados Unidos, onde os consumidores deram preferência a tablets de mídia e celulares inteligentes, e não a computadores, a queda foi de 5,9 por cento.
O Gartner disse que o crescimento no mercado empresarial e nos países emergentes não havia bastado para compensar a lentidão nos mercados maduros.
"A grande surpresa foram os EUA. Esperávamos estagnação mas não queda", disse David Daoud, analista do IDC. "É o pior desempenho desde o quarto trimestre de 2008, logo depois da quebra do Lehman Brothers", afirmou, se referindo ao colapso do banco de investimento.
Daoud atribuiu a queda às enchentes na Tailândia em outubro, que provocaram uma escassez de discos rígidos, e à baixa confiança entre os consumidores.
Mas o Gartner disse que a escassez teve efeito limitado sobre os embarques e preços do quarto trimestre, e que exerceria grande impacto apenas na primeira metade de 2012.
Entre os fabricantes, a Hewlett-Packard manteve o primeiro posto apesar de uma queda de vendas de 16,2 por cento ante o quarto trimestre de 2010.
A queda se deveu à confusão do mercado quanto às suas operações de computadores, afirmou o Gartner, afirmando que os preços agressivos dos concorrentes, combinados à demanda fraca por computadores na temporada de festas de fim de ano, também influenciaram o resultado.
O Lenovo Group, da China, mostrou o maior avanço no trimestre, com 23 por cento de alta nas vendas.