Games são "violentos demais", diz roteirista de Gears of War
O debate sobre games violentos voltou à mídia após o massacre de Sandy Hook, que ocorreu em dezembro nos Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2013 às 17h03.
São Paulo - O roteirista de Gears of War, Tom Bissell, acredita que os games contêm, em sua maioria, uma quantidade excessiva de violência e não devem ficar de fora do debate sobre o impacto desse conteúdo sobre os jovens.
"Me pediram algumas vezes para opinar no debate sobre a violência e os games, mas eu hesitei por sentir que isso era uma armadilha colocada pela N.R.A. (Associação Nacional de Rifles), trazendo os holofotes da discussão para os games. Mas isso não quer dizer que eu ache que os games são totalmente inocentes. Os games, geralmente, são violentos demais", disse Bissell.
O debate sobre games violentos voltou à mídia após o massacre de Sandy Hook, que ocorreu em dezembro nos Estados Unidos. Na ocasião, o estudante Adam Lanza matou 20 crianças e 6 adultos. Tabloides locais não tardaram a culpar seu gosto por games e relacioná-lo à sua personalidade transtornada.
Nesta semana, o senador norte-americano Jay Rockefeller voltou a dizer que a indústria deveria diminuir os "níveis obscenos de violência" presentes nos games.
Desvantagem - Também nesta semana, Bissell disse ao jornal New York Times que era difícil criar histórias empolgantes para jogos de tiro. "As possibilidades de narrativa em jogos de tiro são fascinantes, mas também muito, muito limitadoras", disse.
Ele adicionou: "ser consciente de que há uma pessoa misteriosa, chamada 'o jogador', que está lá sentada e a quem você está tentando dar contexto, é o lado bom e viciante da profissão. Mas existe uma parte muito, muito desafiadora. Eu acho que os desenvolvedores de games estão atualmente subestimando demais a inteligência de seu público."
Gears of War: Judgment foi lançado nesta semana para Xbox 360.
São Paulo - O roteirista de Gears of War, Tom Bissell, acredita que os games contêm, em sua maioria, uma quantidade excessiva de violência e não devem ficar de fora do debate sobre o impacto desse conteúdo sobre os jovens.
"Me pediram algumas vezes para opinar no debate sobre a violência e os games, mas eu hesitei por sentir que isso era uma armadilha colocada pela N.R.A. (Associação Nacional de Rifles), trazendo os holofotes da discussão para os games. Mas isso não quer dizer que eu ache que os games são totalmente inocentes. Os games, geralmente, são violentos demais", disse Bissell.
O debate sobre games violentos voltou à mídia após o massacre de Sandy Hook, que ocorreu em dezembro nos Estados Unidos. Na ocasião, o estudante Adam Lanza matou 20 crianças e 6 adultos. Tabloides locais não tardaram a culpar seu gosto por games e relacioná-lo à sua personalidade transtornada.
Nesta semana, o senador norte-americano Jay Rockefeller voltou a dizer que a indústria deveria diminuir os "níveis obscenos de violência" presentes nos games.
Desvantagem - Também nesta semana, Bissell disse ao jornal New York Times que era difícil criar histórias empolgantes para jogos de tiro. "As possibilidades de narrativa em jogos de tiro são fascinantes, mas também muito, muito limitadoras", disse.
Ele adicionou: "ser consciente de que há uma pessoa misteriosa, chamada 'o jogador', que está lá sentada e a quem você está tentando dar contexto, é o lado bom e viciante da profissão. Mas existe uma parte muito, muito desafiadora. Eu acho que os desenvolvedores de games estão atualmente subestimando demais a inteligência de seu público."
Gears of War: Judgment foi lançado nesta semana para Xbox 360.