Tecnologia

Finos e coloridos: O que mais muda nos novos iMacs da Apple?

Com design atualizado, os novos computadores da marca trazem para a mesa do escritório os eficientes e velozes chips ARM, uma tecnologia já consagrada no iPhone

O visual é leve, mas o preço nem tanto: R$ 22,6 mil no Brasil (Apple/Reprodução)

O visual é leve, mas o preço nem tanto: R$ 22,6 mil no Brasil (Apple/Reprodução)

Resgatando a diversidade de cores do iMac G3, lançado em 1998, a Apple anunciou em abril que deixaria para trás os tons monótonos de prata que compunham sua linha de computadores de mesa e traria a opção de escolha entre cinza prateado (que agora é o clássico), azul, roxo, rosa, laranja, amarelo e verde claro. Mas além disso, as novas máquinas que devem chegar aos consumidores a partir do dia 21 de maio (sem data para o Brasil) serão as primeiras unidades de intenções, digamos assim, profissionais, que trazem o chip Apple M1, um processador de tecnologia ARM, a mesma usada no iPhone, substituindo os chips x86 da Intel.

Para traduzir em outros termos: a Apple deixou para traz uma tecnologia de processamento inventada em 1978, e incluiu nos novos produtos o mesmo recurso que permite aos smartphones serem compactos e energeticamente eficientes. O M1 é um system-on-chip, reunindo vários componentes que normalmente seriam espalhados pela placa-mãe. A peça inclui a CPU, a placa gráfica, memória e o Neural Engine, dedicado à inteligência artificial. Tudo isso contido em uma escala de 5 nanômetros; logo, sendo tão pequeno, é por isso que o chip usa muito menos energia que os antecessores e permite o visual extremamente fino anunciado pela marca.

Para comparar com o antecessor mais potente, o iMac com Intel Core i7, a versão com M1 funcionando em capacidades máximas é cerca de 20% mais rápida. Em termos gráficos, que interessa aos profissionais de design, programação, arquitetura e afins, a companhia diz que todos os seus aplicativos já estão otimizados para rodar no M1, até mesmo os mais exigentes, como o Final Cut Pro, que agora roda até seis vezes mais rápido. Além disso, apps nativos para o Apple Silicon de outros desenvolvedores estão a caminho, como os do 'pacote' Adobe (Photoshop, Illustrator, InDesign, etc). No entanto, para os que ainda não tiverem atualização, a empresa já disponibilizou o serviço Rosetta 2, que irá emular softwares que ainda não estão preparados para o novo processador. 

Ainda na lista de novidades, os iMac agora possuem a nova câmera FaceTime HD, com resolução 1080p e que usa inteligência artificial para processar a iluminação, e três microfones que prometem qualidade de estúdio. A tela de 24 polegadas de tamanho, tem resolução 4,5K, com o recurso True Tone, que ajusta automaticamente a temperatura das cores da tela de acordo com o ambiente. E para compor o ar minimalista do computador, serão vendidos novos Magic Keyboard e Magic Mouse. Na versão mais cara do teclado, será embarcado um touch ID, permitindo múltiplos usuários fazerem login rapidamente no iMac. Lembrando que o cliente pode ter tudo na cor que quiser, contanto que seja uma das 7 opções oferecidas.

Quanto custa o novo iMac?

Eis os valores:

8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento, M1 com GPU de 7 núcleos: R$ 17.599 (US$ 1.299 nos EUA) 

8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento, M1 com GPU de 8 núcleos: R$ 20.099 (US$ 1.499 nos EUA) 

8 GB de RAM, 512 GB de armazenamento, M1 com GPU de 8 núcleos: R$ 22.599 (US$ 1.699 nos EUA)

  • Não perca as últimas tendências do mercado de tecnologia. Assine a EXAME.
Acompanhe tudo sobre:AppleiMacInteliPhone

Mais de Tecnologia

Brasileiros criam startup para migrar tuítes antigos para o Bluesky

Google pode ter que vender Chrome para reduzir monopólio no mercado de buscas; entenda

Conheça a Lark: a nova aposta da ByteDance para produtividade no Brasil

O homem mais rico da Ásia anuncia planos para robôs humanoides em 2025