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Fim dos set-tops ainda está distante, diz Motorola

Atuais gerações de TVs conectadas ainda estão longe de assegurar a proteção e as funcionalidades dos set-tops tradicionais

Tendência é de os set-tops sejam mais abertos a aplicações desenvolvidos por terceiros (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2012 às 13h19.

Rio de Janeiro - Se o início do fim dos set-tops foi um dos temas em debate na Cable 2012, principal evento de TV por assinatura dos EUA realizado esta semana em Boston, isso não é motivo de especial preocupação para a Motorola , maior fabricante de caixas dos EUA, diz Nate William, head de product marketing da empresa.

"Existem uma série de questões importantes, como a proteção dos conteúdos que estão sendo entregues", disse ele. Williams lembrou ainda que os usuários nos EUA levam de 7 a 10 anos para trocarem seus televisores, e que as atuais gerações de TVs conectadas ainda estão longe de assegurar a proteção e as funcionalidades dos set-tops tradicionais.

Além disso, lembra ele, as redes das operadoras de cabo também ainda não são totalmente IP. Tudo isso, diz, garante uma sobrevida longa aos set-top boxes e ao modelo atual de distribuição de TV por assinatura.

O que não quer dizer que algumas coisas não estejam mudando. Uma delas, segundo ele, é a tendência de que os set-tops sejam mais abertos a aplicações desenvolvidos por terceiros. "As interfaces de usuário tendem a ser cada vez mais baseadas em HTML5, o que permite que as aplicações possam ser transportadas dos set-tops para outros dispositivos conectados e vice-versa", diz ele.

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"Existem uma série de questões importantes, como a proteção dos conteúdos que estão sendo entregues", disse ele. Williams lembrou ainda que os usuários nos EUA levam de 7 a 10 anos para trocarem seus televisores, e que as atuais gerações de TVs conectadas ainda estão longe de assegurar a proteção e as funcionalidades dos set-tops tradicionais.

Além disso, lembra ele, as redes das operadoras de cabo também ainda não são totalmente IP. Tudo isso, diz, garante uma sobrevida longa aos set-top boxes e ao modelo atual de distribuição de TV por assinatura.

O que não quer dizer que algumas coisas não estejam mudando. Uma delas, segundo ele, é a tendência de que os set-tops sejam mais abertos a aplicações desenvolvidos por terceiros. "As interfaces de usuário tendem a ser cada vez mais baseadas em HTML5, o que permite que as aplicações possam ser transportadas dos set-tops para outros dispositivos conectados e vice-versa", diz ele.

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