Facebook vai fechar contas de presidiários
Caso de um homem condenado por pedofilia na rede fez empresa fechar os perfis
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2011 às 18h49.
Los Angeles - O Facebook começou a fechar as contas de presidiários da Califórnia depois que um homem condenado por pedofilia visitou, da prisão, a página de sua vítima, informaram as autoridades e o site de redes sociais.
O Facebook fechou as contas de pelo menos dois detentos e as autoridades estão trabalhando para identificar outras contas que tenham sido acessadas da prisão, informou o departamento penitenciário da Califórnia.
Ainda que a maioria dos presidiários californianos não tenha acesso à Internet, eles muitas vezes se conectam com celulares recebidos clandestinamente, apesar dos esforços de repressão à posse desses aparelhos em presídios, disseram as autoridades penitenciárias.
O departamento penitenciário da Califórnia, que anunciou oficialmente sua cooperação com o Facebook na segunda-feira, disse ter recebido centenas de queixas de vítimas que foram contatadas por presidiários que estão servindo suas sentenças.
Entre eles está o pedófilo condenado, que as autoridades penitenciárias disseram ter visitado as páginas de sua vítima no Facebook e MySpace e depois ter enviado desenhos da menina à família dela.
A vítima tinha 10 anos de idade ao ser molestada e 17 ao ser contatada pelo criminoso, que havia usado a Web para descobrir que corte de cabelo ela estava usando e que roupas preferia.
"A imaginação é o único limite para eles; temos líderes de gangues ordenando ataques e crimes a serem cometidos em seus nomes", disse Dana Toyama, porta-voz do departamento penitenciário da Califórnia, à Reuters.
O Facebook permite que detentos usem o site se forem prisioneiros em um Estado no qual estão autorizados a usar a Internet.
Mas, já que a Califórnia proíbe o uso da Internet por detentos, a companhia confirmou estar trabalhando com as autoridades estaduais para remover suas contas.
A diretriz não se aplica a detentos que tenham criado contas antes de serem encarcerados e que não as tenham utilizado do presídio.
As normas do Facebook proíbem que contas sejam atualizadas por outra pessoa que não o titular, o que acontece ocasionalmente quando um presidiário pede que um amigo ou parente atualize sua página.
"Desativaremos contas que sejam alvo de denúncia de violação de normas e leis norte-americanas relevantes, ou contas de detentos atualizadas por alguém fora da prisão", afirmou em comunicado Andrew Noyes, porta-voz do Facebook.
Los Angeles - O Facebook começou a fechar as contas de presidiários da Califórnia depois que um homem condenado por pedofilia visitou, da prisão, a página de sua vítima, informaram as autoridades e o site de redes sociais.
O Facebook fechou as contas de pelo menos dois detentos e as autoridades estão trabalhando para identificar outras contas que tenham sido acessadas da prisão, informou o departamento penitenciário da Califórnia.
Ainda que a maioria dos presidiários californianos não tenha acesso à Internet, eles muitas vezes se conectam com celulares recebidos clandestinamente, apesar dos esforços de repressão à posse desses aparelhos em presídios, disseram as autoridades penitenciárias.
O departamento penitenciário da Califórnia, que anunciou oficialmente sua cooperação com o Facebook na segunda-feira, disse ter recebido centenas de queixas de vítimas que foram contatadas por presidiários que estão servindo suas sentenças.
Entre eles está o pedófilo condenado, que as autoridades penitenciárias disseram ter visitado as páginas de sua vítima no Facebook e MySpace e depois ter enviado desenhos da menina à família dela.
A vítima tinha 10 anos de idade ao ser molestada e 17 ao ser contatada pelo criminoso, que havia usado a Web para descobrir que corte de cabelo ela estava usando e que roupas preferia.
"A imaginação é o único limite para eles; temos líderes de gangues ordenando ataques e crimes a serem cometidos em seus nomes", disse Dana Toyama, porta-voz do departamento penitenciário da Califórnia, à Reuters.
O Facebook permite que detentos usem o site se forem prisioneiros em um Estado no qual estão autorizados a usar a Internet.
Mas, já que a Califórnia proíbe o uso da Internet por detentos, a companhia confirmou estar trabalhando com as autoridades estaduais para remover suas contas.
A diretriz não se aplica a detentos que tenham criado contas antes de serem encarcerados e que não as tenham utilizado do presídio.
As normas do Facebook proíbem que contas sejam atualizadas por outra pessoa que não o titular, o que acontece ocasionalmente quando um presidiário pede que um amigo ou parente atualize sua página.
"Desativaremos contas que sejam alvo de denúncia de violação de normas e leis norte-americanas relevantes, ou contas de detentos atualizadas por alguém fora da prisão", afirmou em comunicado Andrew Noyes, porta-voz do Facebook.