Facebook processado em US$1 bi após 'Intifada'
Página foi retirada do ar dia 29 de março, mas já existe uma nova
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2011 às 17h06.
SÃO PAULO - O Facebook está sendo processado em US$1 bilhão por não remover rápido o bastante uma página que incitava a violência contra os judeus. A página “Terceira Intidafa Palestina” organizava um evento em 15 de maio e já tinha mais de 340 mil “curtiu” quando foi deletada, em 29 de março. Outra página, no entanto, já foi criada e, até a publicação desta matéria, ainda estava no ar e contava com mais de 3.900 “curtiu”.
“Intifada” é uma palavra árabe que, em sua origem, significa “revolta”. No entanto, ela vem sendo associada aos conflitos entre israelenses e palestinos desde 1987, quando ocorreu um levante conhecido como Primeira Intifada – um protesto em 9 de dezembro no qual a população palestina atirou paus e pedras contra a presença de soldados e civis israelenses. A Segunda Intifada, no ano 2000, ocorreu de forma semelhante.
O processo foi aberto pelo advogado americano Larry Klayman e, segundo informações do Daily Mail, no processo, ele alega que o Facebook não retirou a página do ar suficientemente rápido.
Em resposta, um porta voz do Facebook disse que a s alegações não têm mérito. O diretor de política para Europa, Oriente Médio e Ásia da rede social Richard Allen justificou a demora dizendo que os revisores do site acreditaram que o conteúdo da página começou como o chamado para um protesto pacífico. Além disso, ele alega que o administrador da página removeu, inicialmente, comentários que faziam alusão à violência.
No entanto, conforme o conteúdo da página foi tomando caráter violento, e seu administrador se recusou a editá-la após vários avisos do Facebook, ela foi deletada. Allen disse ainda que o Facebook acredita que as pessoas devem ter espaço para expor suas opiniões, e que normalmente não remove conteúdo que criticam países, política ou religião. No entanto, ele disse que conteúdos que degradam ou incitam diretamente a violência não são tolerados.
SÃO PAULO - O Facebook está sendo processado em US$1 bilhão por não remover rápido o bastante uma página que incitava a violência contra os judeus. A página “Terceira Intidafa Palestina” organizava um evento em 15 de maio e já tinha mais de 340 mil “curtiu” quando foi deletada, em 29 de março. Outra página, no entanto, já foi criada e, até a publicação desta matéria, ainda estava no ar e contava com mais de 3.900 “curtiu”.
“Intifada” é uma palavra árabe que, em sua origem, significa “revolta”. No entanto, ela vem sendo associada aos conflitos entre israelenses e palestinos desde 1987, quando ocorreu um levante conhecido como Primeira Intifada – um protesto em 9 de dezembro no qual a população palestina atirou paus e pedras contra a presença de soldados e civis israelenses. A Segunda Intifada, no ano 2000, ocorreu de forma semelhante.
O processo foi aberto pelo advogado americano Larry Klayman e, segundo informações do Daily Mail, no processo, ele alega que o Facebook não retirou a página do ar suficientemente rápido.
Em resposta, um porta voz do Facebook disse que a s alegações não têm mérito. O diretor de política para Europa, Oriente Médio e Ásia da rede social Richard Allen justificou a demora dizendo que os revisores do site acreditaram que o conteúdo da página começou como o chamado para um protesto pacífico. Além disso, ele alega que o administrador da página removeu, inicialmente, comentários que faziam alusão à violência.
No entanto, conforme o conteúdo da página foi tomando caráter violento, e seu administrador se recusou a editá-la após vários avisos do Facebook, ela foi deletada. Allen disse ainda que o Facebook acredita que as pessoas devem ter espaço para expor suas opiniões, e que normalmente não remove conteúdo que criticam países, política ou religião. No entanto, ele disse que conteúdos que degradam ou incitam diretamente a violência não são tolerados.