Tecnologia

Facebook pode ser marginalizado na Ásia

Xangai/Seul - À medida que o Facebook se prepara para um grande esforço na Ásia, o gigante de redes sociais pode aprender que bons amigos são difíceis de encontrar diante das preocupações quanto à preservação da privacidade que enfrenta no Japão e na Coreia do Sul e da forte censura chinesa. Mark Zuckerberg, presidente-executivo do […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2010 às 12h28.

Xangai/Seul - À medida que o Facebook se prepara para um grande esforço na Ásia, o gigante de redes sociais pode aprender que bons amigos são difíceis de encontrar diante das preocupações quanto à preservação da privacidade que enfrenta no Japão e na Coreia do Sul e da forte censura chinesa.

Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, espera que a empresa seja capaz de utilizar uma abordagem local para suas incursões aos três maiores mercados asiáticos de Internet. Ainda assim, a companhia pode entrar em confronto com nomes como Mixi, no Japão, e Qzone, na China.

Com quase 500 milhões de usuários registrados em todo o mundo, o Facebook representa uma potência na Internet. Agora, a rede está se voltando para a Ásia --onde sua representação ainda é baixa-- para ampliar sua base de usuários.

"A Ásia é absolutamente importante para o Facebook," disse Atul Bagga, analista de redes sociais na ThinkEquity, em San Francisco. "A China lidera em termos de usuários e o Japão é o mercado com maior monetização."

O Facebook possui 1 milhão de usuários no Japão e na Coreia do Sul. Na China, o site está bloqueado. Para fins de comparação, o Mixi tem 15 milhões de usuários; na Coreia do Sul, o líder Cyworld, divisão da SK Communications, tem 25 milhões; e na China o Qzone, controlado pela Tencent, tem 350 milhões de usuários.

O Facebook, que se viu envolvido em controvérsias relacionadas à proteção da privacidade nos últimos meses, pode ter sérias dificuldades para conquistar aceitação na Coreia do Sul e no Japão, países onde os internautas protegem rigorosamente a sua privacidade.

O Facebook preferiu não comentar o assunto.

Analistas dizem que Mixi e Cyworld são fechados para estrangeiros porque requerem números locais de celulares ou de identidade para registro, refletindo a cultura mais conservadora do Japão e da Coreia do Sul.
 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetRedes sociais

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes