Exame Logo

Facebook obriga usuários a retirarem nome Guarani-Kayowá

Rede está impedindo as pessoas de permanecerem com sobrenomes indígenas e obrigando-as a voltar com nome real

Índios da comunidade guarani-kaiowá: nomes foram adotados como forma de apoio aos índios do Mato Grosso do Sul que lutam na Justiça contra ruralistas por direito à terras (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 08h18.

São Paulo – O Facebook está obrigando usuários brasileiros a removerem os nomes indígenas Guarani-Kayowá de seus perfis. Os nomes foram adotados como forma de apoio aos índios que vivem no estado do Mato Grosso do Sul e lutam na Justiça contra ruralistas por direito à terras.

Segundo apontou a usuária Vânia Carvalho em seu blog, ela recebeu uma notificação pedindo para que usasse seu nome verdadeiro na rede social.

“O Facebook está impedindo as pessoas de permanecerem com sobrenomes indígenas, embora aceite nomes como ‘bolinha’, ‘machão’, ‘fofinha’”, escreveu ela no endereço. Outros usuários também apontaram a restrição.

Usar nomes reais é uma das premissas estabelecidas nos termos de uso do Facebook assim que o usuário cria uma conta. Além disso, a rede social permite usar apelidos de nome, como Carol para Carolina e Edu para Eduardo.

A adoção dos nomes Guarani Kayowá aconteceu em outubro do ano passado após a divulgação de uma carta aberta de índios que vivem em uma área de dois hectares na fazenda Cambará, na cidade de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul.

“Pedimos ao governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva", dizia a carta, que foi interpretada por ativistas como um anúncio de suicídio coletivo.

Veja também

São Paulo – O Facebook está obrigando usuários brasileiros a removerem os nomes indígenas Guarani-Kayowá de seus perfis. Os nomes foram adotados como forma de apoio aos índios que vivem no estado do Mato Grosso do Sul e lutam na Justiça contra ruralistas por direito à terras.

Segundo apontou a usuária Vânia Carvalho em seu blog, ela recebeu uma notificação pedindo para que usasse seu nome verdadeiro na rede social.

“O Facebook está impedindo as pessoas de permanecerem com sobrenomes indígenas, embora aceite nomes como ‘bolinha’, ‘machão’, ‘fofinha’”, escreveu ela no endereço. Outros usuários também apontaram a restrição.

Usar nomes reais é uma das premissas estabelecidas nos termos de uso do Facebook assim que o usuário cria uma conta. Além disso, a rede social permite usar apelidos de nome, como Carol para Carolina e Edu para Eduardo.

A adoção dos nomes Guarani Kayowá aconteceu em outubro do ano passado após a divulgação de uma carta aberta de índios que vivem em uma área de dois hectares na fazenda Cambará, na cidade de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul.

“Pedimos ao governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva", dizia a carta, que foi interpretada por ativistas como um anúncio de suicídio coletivo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookIndígenasInternetRedes sociais

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame