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Facebook é para falar mal de políticos, diz diretor do LinkedIn

Executivo deixa clara a diferença de perfil das redes sociais, apesar do lançamento recente do rival Facebook Jobs

 (Carl Court/Getty Images)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 9 de março de 2018 às 12h23.

Última atualização em 9 de março de 2018 às 17h41.

Florianópolis – Milton Beck, diretor regional do LinkedIn para a América Latina, desenha uma linha clara entre o que deve ser publicado em cada rede social. Enquanto o LinkedIn é um ambiente profissional, o Facebook é uma rede social para compartilhar dados sobre a vida pessoal e falar mal de políticos.

A declaração foi dada durante o evento Data Driven Business 2018, realizado em Florianópolis. "A forma como nos apresentamos em cada rede social é muito única", afirmou Beck.

Recentemente, o Facebook lançou o Facebook Jobs no Brasil, um espaço para que empresas compartilhem vagas gratuitamente para que os internautas possam encontrar empregos de seu interesse ou que sejam próximos da sua localização.

O executivo do LinkedIn, rede social que tem mais de 530 milhões de usuários no mundo–sendo a única americana a estar na China–diz ainda que empresas e os profissionais podem tirar proveito da plataforma de maneiras distintas.

As pessoas podem ficar a par do mercado, procurar vagas e manter relacionamentos corporativos. "A ideia é melhorar a forma como outros profissionais enxergam você", disse Beck.

Já as empresas podem compartilhar vagas e fornecer dados importantes para negócios. "As chamadas frias, quando tentamos contatar uma pessoa por telefone para apresentar a sua empresa, podem ficar melhores com o LinkedIn. Ele pode mostrar dados, por exemplo, sobre o que a pessoa que você vai abordar curtiu no LinkedIn. Isso pode demonstrar o interesse em uma determinada área", afirmou o diretor regional da rede social.

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