Facebook é a segunda fonte de tráfego de sites notícias
O uso do botão Curtir nas páginas da internet expandiu o uso da rede. Pesquisa é do Centro Pew Research para Excelência em Jornalismo
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2011 às 12h07.
São Paulo - O Facebook está se tornando uma importante fonte de tráfego para sites de notícias, atrás apenas do Google, líder absoluto na posição, afirma um recente estudo conduzido pelo Centro Pew Research para Excelência em Jornalismo. A pesquisa analisou o comportamento de novos usuários na internet ao longo dos primeiros nove meses de 2010 e usou estatísticas da Nielsen para mensurar os resultados.
Foram observados 25 sites de notícias nos Estados Unidos. Os pesquisadores buscaram saber como os usuários chegam ao site, quanto tempo navegavam pelos endereços, o quão profundamente interagiam com seu conteúdo e qual o seu destino após a visita.
Segundo o levantamento, 40% do tráfego dos sites vem de referências externas – e 30% dessa audiência é proveniente do Google. Mas as redes sociais – e o Facebook, em particular – também têm recebido destaque como fonte de tráfego. Em cinco dos 25 sites analisados, a rede de Mark Zuckerberg aparece como a segunda maior fonte de toda a audiência. Os números são consequência de uma estratégia eficiente adotada pela rede nos últimos meses: a inserção do botão “Curtir” em todas as notícias. O Twitter, ao contrário do que se imaginava, quase não aparece como fonte de referência na pesquisa da Pew.
Muitos visitantes foram classificados como “usuários casuais”, ou seja, pessoas que visitam um site de notícias poucas vezes por mês e gastam alguns minutos em cada acesso. Para os pesquisadores, essa é uma evidência clara do impacto da informação nas redes sociais, que acabam levando para os sites um público interessado em ler o que seus amigos sugerem.
Entre os sites analisados, 11 são jornais (The New York Times, The Washington Post, USA Today, The Wall Street Journal, The Los Angeles Times, New York Daily News, New York Post, Boston Globe, San Francisco Chronicle, Chicago Tribune e Daily Mail); seis são sites de canais de TV (MSNBC, CNN, ABC, Fox, CBS e BBC); quatro são agregadores de notícias (Google News, Examiner, Topix e Bing News); três são sites híbridos (Yahoo! News, AOL e The Huffington Post); e um é uma agência de notícias (Reuters).
A conclusão do estudo conduzido pela Pew é que a audiência não é homogênea e que cada site atrai diferentes grupos de interesse. Para a publicidade atingir esses visitantes, será necessário pensar de forma inovadora. Em tempos de redes sociais, o nicho dá espaço à pluralidade e o desafio das empresas de comunicação é saber lidar com tantas rotas diferentes.
São Paulo - O Facebook está se tornando uma importante fonte de tráfego para sites de notícias, atrás apenas do Google, líder absoluto na posição, afirma um recente estudo conduzido pelo Centro Pew Research para Excelência em Jornalismo. A pesquisa analisou o comportamento de novos usuários na internet ao longo dos primeiros nove meses de 2010 e usou estatísticas da Nielsen para mensurar os resultados.
Foram observados 25 sites de notícias nos Estados Unidos. Os pesquisadores buscaram saber como os usuários chegam ao site, quanto tempo navegavam pelos endereços, o quão profundamente interagiam com seu conteúdo e qual o seu destino após a visita.
Segundo o levantamento, 40% do tráfego dos sites vem de referências externas – e 30% dessa audiência é proveniente do Google. Mas as redes sociais – e o Facebook, em particular – também têm recebido destaque como fonte de tráfego. Em cinco dos 25 sites analisados, a rede de Mark Zuckerberg aparece como a segunda maior fonte de toda a audiência. Os números são consequência de uma estratégia eficiente adotada pela rede nos últimos meses: a inserção do botão “Curtir” em todas as notícias. O Twitter, ao contrário do que se imaginava, quase não aparece como fonte de referência na pesquisa da Pew.
Muitos visitantes foram classificados como “usuários casuais”, ou seja, pessoas que visitam um site de notícias poucas vezes por mês e gastam alguns minutos em cada acesso. Para os pesquisadores, essa é uma evidência clara do impacto da informação nas redes sociais, que acabam levando para os sites um público interessado em ler o que seus amigos sugerem.
Entre os sites analisados, 11 são jornais (The New York Times, The Washington Post, USA Today, The Wall Street Journal, The Los Angeles Times, New York Daily News, New York Post, Boston Globe, San Francisco Chronicle, Chicago Tribune e Daily Mail); seis são sites de canais de TV (MSNBC, CNN, ABC, Fox, CBS e BBC); quatro são agregadores de notícias (Google News, Examiner, Topix e Bing News); três são sites híbridos (Yahoo! News, AOL e The Huffington Post); e um é uma agência de notícias (Reuters).
A conclusão do estudo conduzido pela Pew é que a audiência não é homogênea e que cada site atrai diferentes grupos de interesse. Para a publicidade atingir esses visitantes, será necessário pensar de forma inovadora. Em tempos de redes sociais, o nicho dá espaço à pluralidade e o desafio das empresas de comunicação é saber lidar com tantas rotas diferentes.