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Facebook diz que precisa melhorar sistema contra o ódio

Declaração veio em meio a relatos de que anunciantes estão retirando suas marcas da rede social diante de uma reação de grupos de mulheres

Logo do Facebook: empresa reconheceu que houve problemas com a remoção de conteúdos que devem ser consideradas exemplos de ódio de gênero (Lucas Jackson/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 12h26.

A Facebook disse que seus sistemas para remover manifestações de ódio não funcionaram como a empresa esperava, em meio a relatos de que anunciantes estão retirando suas marcas da rede social diante de uma reação de grupos de mulheres.

Em um post no blog de sua equipe de segurança na terça-feira, a empresa reconheceu que houve problemas com a remoção de conteúdos que devem ser consideradas exemplos de ódio de gênero.

"Temos trabalhado nos últimos meses para melhorar nossos sistemas para responder a denúncias de violações, mas as diretrizes utilizadas por esses sistemas não conseguiram capturar todo o conteúdo que viole os nossos padrões. Precisamos fazer melhor - e vamos fazer", disse a empresa no post.

Entre outras ações, o Facebook disse que vai atualizar as diretrizes utilizadas para avaliar o discurso do ódio, e gostaria de incentivar os grupos anti-ódio online existentes a adicionar representantes de organizações de mulheres também.

Na semana passada, um grupo chamado Mulheres, Ação e a Mídia lançou uma carta aberta ao Facebook, pedindo a empresa que melhore a sua resposta para o conteúdo que "banaliza ou glorifica a violência contra meninas e mulheres." O grupo também apelou aos membros do Facebook que entrem em contato com anunciantes cujos anúncios aparecem ao lado de tais conteúdos.

A edição britânica da MediaWeek informou nesta quarta-feira que pelo menos 13 marcas tiraram anúncios do Facebook, na sequência da campanha.

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A Facebook disse que seus sistemas para remover manifestações de ódio não funcionaram como a empresa esperava, em meio a relatos de que anunciantes estão retirando suas marcas da rede social diante de uma reação de grupos de mulheres.

Em um post no blog de sua equipe de segurança na terça-feira, a empresa reconheceu que houve problemas com a remoção de conteúdos que devem ser consideradas exemplos de ódio de gênero.

"Temos trabalhado nos últimos meses para melhorar nossos sistemas para responder a denúncias de violações, mas as diretrizes utilizadas por esses sistemas não conseguiram capturar todo o conteúdo que viole os nossos padrões. Precisamos fazer melhor - e vamos fazer", disse a empresa no post.

Entre outras ações, o Facebook disse que vai atualizar as diretrizes utilizadas para avaliar o discurso do ódio, e gostaria de incentivar os grupos anti-ódio online existentes a adicionar representantes de organizações de mulheres também.

Na semana passada, um grupo chamado Mulheres, Ação e a Mídia lançou uma carta aberta ao Facebook, pedindo a empresa que melhore a sua resposta para o conteúdo que "banaliza ou glorifica a violência contra meninas e mulheres." O grupo também apelou aos membros do Facebook que entrem em contato com anunciantes cujos anúncios aparecem ao lado de tais conteúdos.

A edição britânica da MediaWeek informou nesta quarta-feira que pelo menos 13 marcas tiraram anúncios do Facebook, na sequência da campanha.

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