Executivos da Qualcomm apostam em mercado brasileiro
São Paulo Em encontro com jornalistas brasileiros, Bill Davidson, vice-presidente sênior de estratégia e operações da Qualcomn, e Rafael Steinhauser, presidente...
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h26.
São Paulo Em encontro com jornalistas brasileiros, Bill Davidson, vice-presidente sênior de estratégia e operações da Qualcomn, e Rafael Steinhauser, presidente da empresa para a América Latina, afirmaram que a desenvolvedora de chips acredita no potencial de expansão do mercado nacional de smartphones .
O Brasil se encontra em uma posição especial. O número de vendas de smartphones superará o comércio de feature phones até o próximo ano e, em 2017, o Brasil será o quarto mercado mundial para smartphones, afirmou Steinhauser.
De acordo com o executivo, a Qualcomm já trabalha em parcerias com empresas como Positivo, Gradiente, CCE e Semp Toshiba para alcançar maior participação no Brasil. Além disso, a companhia também incentiva o governo a ampliar medidas para aumentar o acesso a smartphones e à rede de dados móvel, com a diminuição dos impostos e o desenvolvimento de tecnologias sem fio.
Ao apresentar alguns projetos da empresa, Davidson afirmou que a Qualcomm planeja investir no desenvolvimento de small cells, tecnologia responsável por aumentar a capacidade de conexão das redes 3G e 4G.
O vice-presidente também afirmou que os resultados do quarto trimestre do ano fiscal foram positivos, impulsionados pelas vendas do processador Snapdragon 800, considerado o topo de linha entre os smartphones. Nossa vantagem em relação aos concorrentes é que estamos focados nesse mercado, fornecendo soluções de conectividade.
Com a expansão das redes 3G e 4G pelo mundo, os executivos da empresa acreditam que o dia a dia das pessoas estará cada vez mais conectado e, consequentemente, a indústria precisará dar um novo salto de crescimento. Os dispositivos estarão presentes nos carros, nas roupas, nos eletrodomésticos. E eles precisarão ser eficientes, consumir menos bateria e ser pequenos e leves. Por isso, é necessário redefinir o conceito de computação e pensar cada vez mais na conectividade, disse Steinhauser.