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Europa lança satélite para monitorar desastres

Sentinel-1a vai ser usado para monitorar o gelo marinho, derramamento de petróleo e uso da terra, e para responder a emergências como enchentes e terremotos


	Foguete espacial da ESA: projeto Copérnico, para o qual a União Europeia e a Agência Espacial Europeia têm comprometido financiamento de cerca de € 8,4 bilhões até 2020
 (ESA)

Foguete espacial da ESA: projeto Copérnico, para o qual a União Europeia e a Agência Espacial Europeia têm comprometido financiamento de cerca de € 8,4 bilhões até 2020 (ESA)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 23h54.

Darmstadt - A Europa lançou nesta quinta-feira o primeiro satélite de seu multibilionário programa espacial Copérnico de observação da Terra, que irá fornecer imagens valiosas no caso de catástrofes naturais ou até mesmo um acidente de avião.

O satélite Sentinel-1a, que foi colocado em órbita a partir do porto espacial europeu na Guiana Francesa, às 18h02 (horário de Brasília), vai ser usado para monitorar o gelo marinho, derramamento de petróleo e uso da terra, e para responder a emergências como enchentes e terremotos.

O satélite, com uma antena de radar de 12 metros de comprimento e dois painéis solares com 10 metros de comprimento, está agora orbitando o planeta, 693 quilômetros acima da Terra.

O projeto Copérnico, para o qual a União Europeia e a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) têm comprometido financiamento de cerca de 8,4 bilhões de euros até 2020, é descrito pela ESA como o programa mais ambicioso de observação da Terra até o momento.

O Copérnico foi concebido para fornecer dados que possam ajudar os formuladores de políticas a elaborar leis ambientais ou reagir a situações de emergência, tais como desastres naturais ou crises humanitárias.

O lançamento do projeto se tornou particularmente urgente depois que a Europa perdeu o contato com seu satélite Envisat de observação da Terra, em 2012, após dez anos de operações.

"O grande avanço é que agora podemos cobrir todos os lugares da Terra a cada três a seis dias", disse o diretor do programa de Observação da Terra da ESA, Volker Liebig, antes do lançamento.

"Isso costumava levar muito mais tempo com o Envisat. Se você quiser usar imagens para apoio à gestão de desastres ou para encontrar um avião, então precisamos que as imagens sejam as mais recentes." Mas ele alertou que primeiro é preciso saber mais ou menos onde um avião teria caído, o que não é o caso do jato desaparecido da Malaysia Airlines.

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