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EUA processam membros do grupo de hackers Anonymous

Entre os acusados estava o suposto líder do grupo de hackers LulzSec Hector Xavier Monsegur, conhecido como "Sabu"

Hector Xavier Mensegur, conhecido como Sabu e um dos líderes do grupo LulzSec (Reprodução/th3j35t3r)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2012 às 17h44.

Nova York - Seis supostos líderes da organização internacional de hackers conhecida como Anonymous foram processados por autoridades dos Estados Unidos sob acusações de crimes de computação, um grande golpe ao grupo descentralizado que gerou caos ao atacar sites de agências governamentais e grandes empresas.

Entre os acusados estava o suposto líder do grupo de hackers LulzSec Hector Xavier Monsegur, conhecido como "Sabu", que se declarou culpado por cyber ataques a empresas com o PayPal, da eBay e à MasterCard, entre dezembro de 2010 e junho de 2011, de acordo com promotores dos Estados Unidos e com o FBI.

Os ataques foram realizados em retaliação à recusa destas empresas a processar doações ao Wikileaks, o grupo que vazou informação confidencial diplomática em 2010.

As acusações foram registradas por meio de informação criminal, o que significa que o suspeito provavelmente cooperou com o governo.

"Sabu era visto como um líder... Agora que o Anonymous percebe que ele era um informante e estava trabalhando por conta própria para o Fed, eles devem estar pensando: 'Se não podemos confiar em Sabu, em quem podemos confiar?'", disse Mikko Hyponnen, vice-presidente de pesquisa na empresa de segurança de informática finlandesa F-Secure.

"Provavelmente não será o fim do Anonymous, mas demorará um pouco até eles se recuperarem, especialmente da paranoia", disse Hyponnen.

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Entre os acusados estava o suposto líder do grupo de hackers LulzSec Hector Xavier Monsegur, conhecido como "Sabu", que se declarou culpado por cyber ataques a empresas com o PayPal, da eBay e à MasterCard, entre dezembro de 2010 e junho de 2011, de acordo com promotores dos Estados Unidos e com o FBI.

Os ataques foram realizados em retaliação à recusa destas empresas a processar doações ao Wikileaks, o grupo que vazou informação confidencial diplomática em 2010.

As acusações foram registradas por meio de informação criminal, o que significa que o suspeito provavelmente cooperou com o governo.

"Sabu era visto como um líder... Agora que o Anonymous percebe que ele era um informante e estava trabalhando por conta própria para o Fed, eles devem estar pensando: 'Se não podemos confiar em Sabu, em quem podemos confiar?'", disse Mikko Hyponnen, vice-presidente de pesquisa na empresa de segurança de informática finlandesa F-Secure.

"Provavelmente não será o fim do Anonymous, mas demorará um pouco até eles se recuperarem, especialmente da paranoia", disse Hyponnen.

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