EUA desmontam última bomba nuclear da Guerra Fria
Arma é a mais poderosa da época; desmontagem será feita no Texas
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2011 às 14h00.
Washington - Especialistas nucleares do estado do Texas se preparavam nesta terça-feira para desarmar a maior, a mais poderosoa e mais antiga bomba do arsenal americano da era da Guerra Fria.
A última bomba B-53 - construída em 1962, o ano da Crise dos Mísseis com Cuba - será desmontada na usina Pantex, próxima à localizade de Amarillo, o único local nos Estados Unidos onde atualmente armas atômicas são construídas, mantidas e desarmadas.
De cor cinza, 4.500 km de peso e do tamanho de uma caminhonete, o dispositivo tinha o poder de apagar da face da Terra, com seus nove megatons de potência, uma zona metropolitana inteira ao ser lançada de um bombardeiro B-52.
De fato, a bomba que destruiu a cidade japonesa de Hiroshima, nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, tinha uma potência muito menor.
O desarmamento desta bomba é "significativo em razão de se tratar da última deste tipo de armas multimegatônicas que as potências nucleares costumavam construir durante a Guerra Fria", disse Hans Kirstensen, diretor do projeto de informação nuclear da Federação de Cientistas dos Estados Unidos, à AFP.
"O mundo será um lugar mais seguro após a desmontagem desta arma", disse Thomas D'Agostino, diretor da Administração Nacional de Segurança Nuclear, em um comunicado divulgado pela Pantex.
Washington - Especialistas nucleares do estado do Texas se preparavam nesta terça-feira para desarmar a maior, a mais poderosoa e mais antiga bomba do arsenal americano da era da Guerra Fria.
A última bomba B-53 - construída em 1962, o ano da Crise dos Mísseis com Cuba - será desmontada na usina Pantex, próxima à localizade de Amarillo, o único local nos Estados Unidos onde atualmente armas atômicas são construídas, mantidas e desarmadas.
De cor cinza, 4.500 km de peso e do tamanho de uma caminhonete, o dispositivo tinha o poder de apagar da face da Terra, com seus nove megatons de potência, uma zona metropolitana inteira ao ser lançada de um bombardeiro B-52.
De fato, a bomba que destruiu a cidade japonesa de Hiroshima, nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, tinha uma potência muito menor.
O desarmamento desta bomba é "significativo em razão de se tratar da última deste tipo de armas multimegatônicas que as potências nucleares costumavam construir durante a Guerra Fria", disse Hans Kirstensen, diretor do projeto de informação nuclear da Federação de Cientistas dos Estados Unidos, à AFP.
"O mundo será um lugar mais seguro após a desmontagem desta arma", disse Thomas D'Agostino, diretor da Administração Nacional de Segurança Nuclear, em um comunicado divulgado pela Pantex.